“A duplicação da RSC-287 não pode isolar toda uma comunidade”, diz presidente da Câmara de Santa Cruz do Sul

Por Felipe Schwartzhaupt

Nesta segunda-feira (12), o presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, Rodrigo Rabuske (PTB) usou a tribuna para defender a inclusão de obras de acesso à localidade de Linha Pinheiral, na futura duplicação da RSC-287, pela Rota de Santa Maria. O parlamentar disse que o Conselho de Desenvolvimento de Pinheiral (Codepin) contratou um projeto de um engenheiro, para avaliar as obras necessárias para dar acesso aos moradores entre os quilômetros 90 a 95 da rodovia.

Rabuske salientou que é preciso garantir acesso aos moradores de Travessa Kipper, Travessa Rabuske, Linha Pinheiral e Linha Seival, que são localidades tradicionais que “não podem ficar isoladas pela duplicação”. Rodrigo salienta que no projeto inicial da Sacyr não existe previsão de nenhum retorno ou acesos para os quilômetros 90 a 95, sendo que teria que ser feito no trevo de acesso a Passo do Sobrado.

“O projeto que o Codepin contratou tem mais de 200 páginas, elaborado por um profissional qualificado, material que vem ao encontro da audiência pública com mais de 200 pessoas que foi realizado, bem como de um abaixo assinado com mais de mil assinaturas”, destacou.

Ele diz que o material será encaminhado à Prefeitura de Santa Cruz do Sul, ao Governo do Estado, ao Ministério Público e à Sacyr, para que seja atendido o pedido. “Existem algumas obras previstas para garantir o acesso à comunidade e que a vida dos quase 3 mil moradores nesta localidade seja preservada, disse o presidente da Câmara.

Volta em Linha Hansel

Rodrigo cita caso de moradores de Linha Seival, que terão que atravessar o pedágio e fazer o retorno em Linha Hansel, no município de Venâncio Aires, para poderem acessar suas casas. “Muitos moradores de Linha Nova também acessam a RSC 287 via Travessa Rabuske, sendo impactados pela duplicação, mas ficarão sem acesso, bem como moradores dos novos loteamentos da Travessa Kipper”, observa.

Rabuske ainda lembra que serviços públicos serão impactados pela obra, como o acesso ao Hospital Veterinário, às escolas, ESF, assim como a Comunidade Católica, o ginásio de esportes e o clube de futebol, fora uma gama de empresas ao longo desse trecho da rodovia. “Como acessar tudo isso se não houver algum retorno?”, questiona. Ele lembra que outras comunidades, além de outros municípios terão o mesmo problema, mas que ainda não se deram conta do impacto. “É preciso que a Sacyr ouça a comunidade e atenda os seus anseios”.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

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