A demanda por voos domésticos registrou queda de 90,97% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado. A oferta de assentos nos aviões, por sua vez, teve queda de 89,58% na mesma comparação. Esses dois indicadores representam o segundo pior resultado mensal desde 2000, quando teve início a série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Os desempenhos mais fracos foram registrados em abril, auge do impacto da pandemia do novo coronavírus no setor. Os dados foram compilados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).
A taxa de ocupação as aeronaves recuou 10,92 pontos percentuais, para 70,80%. Ao todo, foram transportados 538,9 mil passageiros, retração de 92,44%. De janeiro a maio, o transporte aéreo de passageiros acumula redução de 38,79% diante de igual período de 2019, com diminuição de oferta 37,11% na mesma comparação. O aproveitamento dos aviões ficou em 80,09%, recuo de 2,19 pontos percentuais. No total, as companhias aéreas embarcaram 22,8 milhões de pessoas nos cinco primeiros meses do ano, queda de 40,76%.