Na tarde desta terça-feira, 14, a secretária de Desenvolvimento Econômico de Novo Hamburgo, Paraskevi Bessa Rodrigues e a procuradora geral do município, Fernanda Luft, receberam entidades que representam os comerciantes hamburguenses para tratar de assuntos pertinentes a abertura do comércio na cidade, que foi autorizada após o último decreto municipal.
Representando a CDL NH, o presidente da entidade, Jorge Stoffel, o vice, Luis Paulo Kayser, o diretor jurídico, Henrique Breidenbach e a executiva, Vera Lange. Remi Scheffler, presidente do Sindilojas, Marco Aurélio Kirsch, diretor da ACI e Marlos Schmidt, presidente do Sindicato da Industria de Máquinas e Implementos Industriais e Agrícolas de NH também estiveram presentes. As entidades mostram empatia com novo decreto, porém solicitam maior flexibilização para atuação do comércio.
O presidente da CDL NH, Jorge Stoffel, destacou a importância da retomada do comércio de forma consciente, reforçando que os empresários querem uma chance mais flexível para voltarem ao trabalho, respeitando as normas de segurança e higiene. “Não adianta a indústria voltar a funcionar, se o comércio não está ativo”, argumentou. Stoffel também se mostra preocupado com algumas aglomerações causadas em bancos, lotéricas e supermercados, por exemplo, e que a irresponsabilidade de uns possa prejudicar novos avanços rumo à normalização das atividades. Ele vê o comércio prejudicado, já que outros estabelecimentos, como mercados, estão autorizados a abrirem e possuem produtos que competem com os lojistas.
Remi Scheffler sugeriu que o decreto autorize maior quantidade de clientes em cada estabelecimento. “Poderia ser um cliente para cada 20metros quadrados de área útil. Assim respeitamos o distanciamento e poderemos ser mais justos com as lojas maiores”, enfatizou. A sugestão foi bem aceita pelas representantes do município que consideraram avaliar a proposta em novo decreto que deve ser emitido ainda esta semana, após atualização do decreto estadual.
A secretária, Paraskevi, confessou que é um grande exercício equilibrar a saúde pública e a economia do município e se mostrou receptiva as ideias. “Vamos investigar e explorar todas as possibilidades”, frisou. A procuradora geral do município, Fernanda Luft, comentou que são decisões difíceis de serem tomadas. “Só vamos saber daqui há 6 meses se essas ações foram acertadas. Sabemos que , para saúde, o isolamento é o melhor caminho, mas para o comércio é o pior de todos. Essa escolha é muito difícil”, desabafa.
Marco Aurélio Kirsch, diretor da ACI, comentou que percebe a preocupação da população diante da pandemia. “Eu vejo os hamburguenses conscientes e isso é um bom sinal na retomada das atividades”, disse. O vice-presidente da CDL NH, Luis Paulo Kayser, sugeriu mais prazo no pagamento de impostos como ISSQN/IPTU. Já Marlos Schmidt, presidente do SinmaqSinos, solicitou auxílio para os financiamentos.