Primeira parcela do 13º salário dos aposentados pode impulsionar vendas do varejo

Por Gabrielle Pacheco

A antecipação da primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS, a partir de 27 de agosto, pode representar um novo impulso para as vendas do varejo gaúcho, segundo expectativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS).

A primeira parcela do abono representa a injeção de R$ 2,3 bilhões na economia do estado e, segundo avaliação da entidade, cerca de 70% desse valor, aproximadamente R$ 1,6 bilhão, deve ser destinado para o consumo. Os restantes 30% serão utilizados na quitação de dívidas e recuperação de crédito pelos consumidores.

“Sem dúvida que o ingresso desses recursos na economia representa um incremento substancial para o comércio do Rio Grande do Sul no momento em que todos os lojistas buscam reaquecer suas vendas. Certamente que o consumo terá indicadores mais positivos a partir de setembro”, ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Com essa boa perspectiva, é importante que os lojistas estejam preparados e focados para vender, ofertando qualidade no atendimento e produtos com preços adequados ao orçamento das famílias gaúchas. Além disso, é bom estarem cientes de que boa parte dos consumidores deverá optar por fazer compras à vista ou utilizando o crediário próprio das lojas. Desta forma, cresce a importância da consulta ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Os aposentados também devem planejar a melhor estratégia para utilizarem os recursos oriundos da primeira parcela do 13º salário, seja renegociando dívidas ou efetuando novas compras. A principal delas é observar sua capacidade de pagamento mensal, para não criar débitos que não podem ser quitados futuramente.

Além disso, sempre que possível, devem efetuar o pagamento à vista, seja de dívidas ou de compras novas, desde que exista dinheiro suficiente para isso. É importante fugir dos juros de utilização do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, que ainda apresentam taxas proibitivas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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