Ultragaz reconhece Artecola por pioneirismo no uso do gás BioGLP

Por Jonathan da Silva

A Artecola recebeu reconhecimento da Ultragaz por ser uma das primeiras indústrias a utilizar o BioGLP, um gás produzido a partir de matéria-prima vegetal, em suas operações no Brasil. A utilização do BioGLP resulta em emissões de carbono até 80% menores em comparação ao GLP convencional. A homenagem ocorreu na Sala Sustentabilidade da Matriz da empresa, em Campo Bom, onde o gerente comercial empresarial da Ultragaz, Gustavo Tonin, entregou uma placa de reconhecimento à equipe da Artecola, composta pelo gerente geral da empresa no Brasil, Eduardo Gonçalves, pela supervisora de tecnologia e ESG, Alessandra Lemos, pelo coordenador de manutenção, Paulo Schmokel, e pelo comprador Gilmar Dal Bem.

O BioGLP, que é obtido a partir da soja, foi testado pela Artecola em um projeto-piloto durante 15 dias, em junho, onde foram consumidas 8 toneladas do produto. O gás foi utilizado para o aquecimento de reatores na produção de adesivos, substituindo o GLP tradicional. “O desempenho ficou no mesmo nível do gás convencional, o que representa uma grande vantagem do BioGLP. O impacto ambiental é muito menor em razão da matéria prima verde”, afirmou o gerente geral Gonçalves. Ele também mencionou que a empresa está pronta para migrar para o novo produto.

Reconhecimento recebido pela Artecola

Gonçalves ressaltou que a Artecola já é carbono neutro e busca constantemente melhorar o impacto de suas atividades em termos ambientais, sociais e econômicos. “Agradecemos o convite da Ultragaz para integrar o projeto-piloto e, agora, também por este reconhecimento”, disse o dirigente, destacando a importância da substituição de fontes fósseis por renováveis.

O gerente executivo da Ultragaz, Gabriel Ruver, mencionou que a parceria com a Artecola é um marco na descarbonização da matriz energética brasileira. “O sucesso do uso do BioGLP reforça o compromisso de ambas as empresas com a inovação e a sustentabilidade”, afirmou Ruver.

O BioGLP é considerado uma nova opção entre as energias limpas no Brasil, e seu desenvolvimento contou com a colaboração da Universidade de São Paulo (USP) e da Refinaria Riograndense (RPR), localizada em Rio Grande. O lote-piloto distribuído para as empresas parceiras totalizou 140 toneladas.

Fotos: Adriane Costa/Divulgação | Fonte: Assessoria
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