O Complexo Médico Veterinário UniRitter aderiu ao calendário colorido do mundo animal, que promove prevenção e conscientização sobre a saúde dos pets. Este mês é o Julho Dourado, que destaca a vacinação, de forma a prevenir doenças graves e zoonoses, aquelas infecções transmitidas entre animais e pessoas. “Os bichinhos podem ser vetores de doenças fatais, porém preveníveis, como a raiva. A vacinação de cães e gatos é fundamental tanto para a saúde dos pets, quanto dos tutores”, alerta a professora de Medicina Veterinária da universidade Mariana Caetano Teixeira.
Algumas vacinas são consideradas essenciais para cães e gatos: a antirrábica é a principal delas e comum a ambos. “Além da prevenção da raiva, a vacinação vai ser diferente para cada animal. Para cães, há vacinas múltiplas com antígenos essenciais, para combater parvovirose, cinomose e hepatite infecciosa caninas, por exemplo. Para gatos, as vacinas múltiplas vão incluir antígenos contra parvovirose, herpes e calicivirose felinas. Atualmente, o consenso latino-americano recomenda incluir a vacina contra a FelV (leucemia viral felina), doença que se tornou bastante comum”, orienta a professora.
O Brasil não tem um protocolo para vacinação de outros tipos de pets. Animais não-convencionais, a exemplo de coelho e hamster, não contam com vacinas específicas disponíveis. Mas há, pelo menos, uma exceção: “Os ferrets ou furões têm risco de desenvolver cinomose e devem receber a vacina canina isolada”, indica a profissional.
Ato médico
Outras vacinas para cães e gatos podem ser recomendadas pelo veterinário, de acordo com o estilo de vida e ambiente onde vive cada animal. O profissional também deverá explicar a regularidade e o nível de eficácia dos antígenos. Assim como as vacinas humanas, os imunizantes para pets também podem não impedir totalmente o desenvolvimento das doenças, mas melhoram a proteção do animal, que manifesta sintomas mais leves e com menor risco de transmissão. “Vacinação é um ato médico e faz parte da consulta, onde o veterinário vai avaliar se o animal tem alguma comorbidade e prestar todos os esclarecimentos. O pet deve estar saudável para receber a vacina”, destaca Mariana.
Fundamental é que todos os imunizantes estejam regularizados e atualizados anualmente. “A vacinação é considerada anual. Se estiver atrasada, ela pode e deve ser retomada a qualquer momento. Existe um mito de que animais que não vão para a rua ou não têm contato com outros pets, especialmente no caso dos gatos, não precisam de atualização das vacinas, mas eles têm contato com os tutores”, adverte a professora, lembrando que muitas doenças transmissíveis têm o ser humano como vetor, que pode levar para dentro de casa ectoparasitas nos calçados ou outros objetos.
Saúde em qualquer idade
A ideia de que apenas filhotes precisam de esquema vacinal também é errada. Com o avançar da idade, as idas ao veterinário e ambientes hospitalares se tornam mais frequentes. “Nesta fase, surge uma nova janela de risco de infecções. O animal idoso tem uma baixa na imunidade e fica mais exposto, devido à rotina de consultas e exames. É muito importante a proteção da vacinação”, esclarece a veterinária.
Mas nem só os bichos mais velhos devem fazer check-ups regulares. A prevenção de doenças graves e zoonoses também passa por uma avaliação, ao menos anual, da saúde do pet, com exame de sangue para determinar o status geral do paciente.
Complexo Médico Veterinário
A UniRitter é a única Instituição de Ensino Superior privada de Porto Alegre com um Complexo Médico Veterinário, que conta com infraestrutura completa e oferece todas as vacinas essenciais para cães e gatos. Os imunizantes estão disponíveis para aplicação em atendimentos com hora marcada, de segunda a sexta-feira, no campus FAPA. Também é possível realizar consultas e exames de rotina. As segundas à tarde são reservadas para atendimento exclusivo aos felinos.