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Imunoterapia

Saúde

Mastologista informa sobre imunoterapia em simpósio na Expogramado

Por Amanda Krohn 13/09/2022
Por Amanda Krohn

A mastologista da Oncoclínicas RS, Dra. Betina Vollbrecht, será moderadora do Simpósio Satélite sobre Imunoterapia em Câncer Ginecológico e Câncer de Mama, promovido pelo Instituto Oncoclínicas. O evento ocorrerá no Centro de Exposições e Congressos Expogramado, de 15 a 17 de setembro. Na ocasião, a profissional informará sobre imunoterapia, um tipo de tratamento contra o câncer que visa combater o avanço da doença pela ativação do próprio sistema imunológico do paciente.

“O objetivo do uso destas medicações é estimular as células do nosso sistema imunológico a reconhecer células tumorais como um ‘organismo agressor’, facilitando assim a sua destruição”, explica a Dra. Betina. A mastologista informa que desde maio deste ano há a aprovação do uso da imunoterapia no Brasil para tratamento do câncer de mama metastático triplo negativo, um dos tipos mais agressivos da doença, e, recentemente, alguns estudos demonstraram também resultados promissores em tumores iniciais. Ela acrescenta que, especificamente em relação ao câncer de mama, as drogas testadas foram o pembrolizumab e atezolizumab, em tumores do subtipo triplo negativo.

Assim, a imunoterapia tem se tornado um dos temas mais importantes em oncologia no último ano, e será o objetivo do simpósio organizado pelo Instituto Oncoclinicas na próxima semana no maior congresso de ginecologistas do Sul do Brasil. Os palestrantes serão a Dra. Andreia Melo, oncologista da Oncoclínicas RJ, e o Dr Tomás Reinert, oncologista da Oncoclínicas RS. “Será uma oportunidade única para a discussão do uso na prática da imunoterapia”, complementa a Dra. Betina.

Conscientização e Prevenção

A oncologista Dra. Fernanda Costa do Nascimento, também integrante da Oncoclínicas RS, lembra do Setembro em Flor, mês dedicado à prevenção e tratamento dos tumores ginecológicos. A neoplasia de ovário é a neoplasia ginecológica potencialmente mais grave. É o oitavo câncer mais incidente entre as mulheres no mundo, correspondendo a um risco estimado de 7,8/100 mil mulheres. Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020 a estimativa foi de 6.650 novos casos no Brasil.

Entre as formas de prevenção estão uma dieta equilibrada, prática de atividade física regular, controle do peso e das demais comorbidades/ doenças. Mulheres com antecedentes familiares de câncer da mama e/ou ovário devem ter maior atenção. A maioria dos casos deste tipo de neoplasia é esporádico, ou seja, acontece ao acaso e não necessariamente estão associados a um fator genético. Porém, cerca de ¼ destes tumores de ovário são hereditários, tendo uma predisposição genética herdada do pai ou da mãe. A especialista explica que alterações genéticas hereditárias passam de uma geração para outra e aumentam a chance de neoplasia ao longo da vida. Quando o câncer de ovário é diagnosticado, o teste genético deve ser recomendado, pois esta é uma informação importante para o paciente (do ponto de vista de tratamento) e para os seus familiares, pois caso apresentem mutações genéticas devem ser acompanhados e submetidos a aconselhamento genético familiar.

Dra. Fernanda orienta também que todas as mulheres devem ter o hábito de cuidarem-se e estarem atentas aos sinais de mudança no seu corpo. Alterações como aumento do volume abdominal, desconforto pélvico, inchaço nas pernas, alteração abrupta do hábito intestinal e/ou urinário, dores, são sinais e sintomas que indicam que algo pode estar alterado com seu corpo e que seu médico deve ser procurado. O diagnóstico é feito com consultas médicas regulares, exames clínicos, laboratoriais ou de imagens. Em caso de suspeita, a melhor maneira de diagnosticar o câncer de ovário é por meio de cirurgia.

Quando o diagnóstico de câncer de ovário é estabelecido, o tratamento dependerá do estágio e características da doença e da indicação do médico especialista. A modalidade mais importante é a cirurgia, que geralmente é complementada com quimioterapia e terapia-alvo. Estas terapias-alvo são tratamentos que têm por objetivo atingir células cancerígenas de forma mais específica, com menor dano às células normais, fazendo parte de avanços que ocorreram recentemente no tratamento do câncer de ovário, sendo indicadas em alguns grupos de pacientes, de acordo com o estágio da doença e presença de alterações genéticas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/09/2022 0 Comentários 465 Visualizações
câncer de próstata
Saúde

Hospital Moinhos seleciona pacientes para pesquisa de imunoterapia contra câncer de próstata

Por Gabrielle Pacheco 25/11/2020
Por Gabrielle Pacheco

O Hospital Moinhos de Vento está selecionando pacientes para uma nova pesquisa internacional sobre a imunoterapia — técnica que estimula o organismo a combater células cancerosas. Assim, a instituição recruta pacientes com câncer de próstata para o estudo, que terá a participação de 700 pessoas em 80 centros pelo mundo.

Dessa forma, a pesquisa avaliará se a medicação nivolumabe contribui no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático que estão recebendo quimioterapia. Para isso, a participação nos estudos não terá custo para os pacientes, que contarão com a infraestrutura da instituição durante todo o processo.

Assim, são elegíveis pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração — e que realizarão quimioterapia com docetaxel. “Já temos outra pesquisa com imunoterapia em câncer prostático no Moinhos. Entretanto, esse novo trabalho avaliará se essa combinação de medicamentos beneficia os pacientes”, destaca o oncologista Pedro Isaacsson, coordenador médico de Pesquisa em Oncologia do Hospital Moinhos de Vento.

Atualmente, o câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, além de ser a segunda causa de morte masculina por câncer no Brasil. Segundo o INCA, devem ser registrados cerca de 65 mil novos casos do tumor no país em 2020. Os interessados devem entrar em contato com o Instituto de Educação e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento pelo e-mail iep.pesquisa@hmv.org.br ou pelo telefone (51) 3314.2965.

Mais pesquisas

Nos próximos meses, o Hospital Moinhos de Vento deve abrir recrutamento para novas pesquisas internacionais. Assim, os estudos avaliarão terapias para tumores de bexiga, próstata, pulmão, cabeça e pescoço, entre outros. “Ao lado do mais avançados centros de saúde do mundo, estamos atuando na descoberta de novas frentes contra a doença, buscando melhores desfechos para os pacientes”, afirma Pedro Isaacsson.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
25/11/2020 0 Comentários 569 Visualizações
Saúde

Imunoterapia é aprovada no Brasil para tratamento de câncer de fígado, um dos mais letais

Por Gabrielle Pacheco 28/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Dois meses depois da FDA, a agência regulatória americana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o uso da imunoterapia atezolizumabe associada ao antiangiogênico bevacizumabe, ambos da Roche, para a primeira linha de tratamento do carcinoma hepatocelular, o câncer de fígado, metastático, irresecável ou sem tratamento prévio. O Global Cancer Observatory estima 700 mil mortes ao ano causadas pela doença, sendo o quarto tipo de câncer mais letal no mundo. Atualmente, a American Cancer Society aponta que somente 18% dos pacientes diagnosticados com câncer de fígado estarão vivos em cinco anos. No Brasil, foram 9.711 mortes em 2015, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O estudo de fase III IMbrave150, publicado em maio no periódico The New England Journal of Medicine, demonstrou que a combinação de atezolizumabe com bevacizumabe foi capaz de proporcionar um ganho significativo de sobrevida global e sobrevida livre de progressão, reduzindo o risco de morte em 42% comparado ao sorafenibe, terapia-alvo aprovada em 2009. O perfil de segurança da combinação foi consistente com os dos medicamentos em monoterapia e novos efeitos adversos ou inesperados não foram identificados.

De acordo com o oncologista Gustavo Fernandes, diretor do Hospital Sírio-Libanês em Brasília, a quimioterapia convencional não tem benefício para esses pacientes. Já a terapia-alvo trouxe benefícios por muitos anos, mas foi superada pela combinação de imunoterapia e antiangiogênico largamente, com taxa de resposta muito superior, além de ganho de sobrevida global em um ano. Assim como em outras doenças em que a imunoterapia foi ativa, é real a possibilidade de que uma proporção dos pacientes esteja bem e com doença controlada em longo prazo, por anos. “É uma forte evidência de novo padrão de tratamento com potencial de transformar a história natural da doença”, considera.

“É um grande progresso a aprovação de uma nova terapia sistêmica para o carcinoma hepatocelular avançado, associada a desfechos ainda melhores do que aqueles observados previamente com outros medicamentos”, avalia Paulo Lisboa Bittencourt, coordenador da Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Português-Bahia e presidente do Instituto Brasileiro do Fígado.

O hepatologista explica que a doença acomete principalmente pessoas com cirrose (98% dos casos, segundo um estudo brasileiro de 2009), causada por hepatites virais B e C, gordura no fígado (esteatose) ou consumo abusivo de álcool. Bittencourt acrescenta que a cirrose e o câncer de fígado não apresentam sintomas nos estágios iniciais. Levantamento recente do Datasus revela que 62% dos brasileiros com carcinoma hepatocelular tiveram diagnóstico tardio. A maioria deles nem sabia ser portador de cirrose.

“Quem tem carcinoma hepatocelular não tem apenas um tumor, mas duas doenças: câncer e cirrose. A depender do seu estágio, o tratamento pode incluir cirurgia, transplante de fígado, radiologia intervencionista e terapia sistêmica. No estágio avançado, apenas a terapia sistêmica tem evidência de benefício”, completa o médico.

Atezolizumabe em combinação com bevacizumabe é o primeiro e único regime de imunoterapia aprovado para o câncer de fígado. “Hoje mais de 50% dos diferentes tipos de câncer podem ser tratados com imunoterapia e esse percentual aumentará ainda mais nos próximos anos”, acredita o oncologista Gustavo Fernandes.

A Roche possui um programa de desenvolvimento para o atezolizumabe, incluindo estudos de fase III em andamento, em diferentes tipos de câncer de pulmão, geniturinário, pele, mama, gastrintestinal, ginecológico e de cabeça e pescoço. Esses estudos avaliam o atezolizumabe isoladamente ou em combinação com outros medicamentos.

Sobre a Roche

A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.

É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes.

Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Trinta medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Além disso, pelo 11º ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável na Indústria Farmacêutica pelos Índices de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI).

Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2019, empregou cerca de 97.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 11,7 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 61,5 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/08/2020 0 Comentários 583 Visualizações
Saúde

Em marco histórico, SUS incorpora primeira imunoterapia para câncer a pedido da SBOC

Por Gabrielle Pacheco 10/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

Foi anunciado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC), órgão do Ministério da Saúde, a recomendação favorável para a incorporação da primeira imunoterapia para o tratamento de pacientes com melanoma metastático no Sistema Público de Saúde (SUS). Desde 2016, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) vem concentrando seus esforços para a introdução de imunoterápicos no SUS e, mesmo com o posicionamento inicial contrário da CONITEC, a Sociedade continuou honrando seu compromisso de defender o bem-estar dos pacientes e a boa prática oncológica.

De acordo com o Dr. Rodrigo Munhoz, vice-presidente para Ensino da Oncologia da SBOC, que vem a frente da defesa pela imunoterapia no SUS, a conquista é um grande passo para quem depende da rede de saúde pública, além de ser uma questão de justiça social. “Os pacientes ficam à mercê de um tratamento quimioterápico-padrão que não só é pouco eficaz contra o melanoma avançado, mas também prejudica consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes, por conta de efeitos colaterais bastante severos”. No sistema privado, os tratamentos que permitem aos pacientes um aumento considerável de sobrevida, como a imunoterapia e a terapia-alvo, estão disponíveis desde janeiro de 2018.

Isso abre caminho para que hospitais públicos de todo o país finalmente possam tratar os pacientes de forma efetiva e segura contra tumores mais agressivos. “Para se ter uma ideia, a chance de um paciente com melanoma metastático estar vivo em três anos com a quimioterapia oferecida pelo SUS é de 10% a 12%. Esse número chegou a quase 60% com combinação de imunoterapias. Ou seja, os pacientes que antes viviam de 6 a 9 meses, hoje podem viver até mais de 5 anos e, em alguns casos, atingir a cura”, aponta Dr. Munhoz, enfatizando a importância do acesso ao tratamento imunoterápico para todos. “Agora, um importante avanço da ciência oncológica, que já era disponível a poucos pacientes, pode chegar à população de forma mais justa. Continuaremos lutando para que tratamentos dignos sejam ofertados aos brasileiros”, completa.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a imunoterapia é considerada “medicamento essencial” para o tratamento de melanoma metastático desde agosto de 2019. Esse título implica na responsabilidade de proporcionar esse medicamento aos pacientes de todos os países membros das Nações Unidas, incluindo o Brasil. Por isso, a conquista da SBOC é um marco histórico, capaz de abrir portas a novos avanços no SUS. É resultado da atuação da entidade ao longo dos anos, que trabalhou não somente envolvendo evidências científicas do potencial terapêutico da imunoterapia, mas também um trabalho sobre a custo-efetividade dos medicamentos.

Vale destacar que, com a posicionamento contrário da CONITEC no relatório inicial para a incorporação das imunoterapias no SUS, a SBOC não só participou como recomendou à população a participar da consulta pública aberta pelo órgão em janeiro deste ano, quando o assunto em questão foi avaliado e as contribuições poderiam interferir positivamente na recomendação final da instituição. Esse esforço conjunto resultou em mais de 2.200 contribuições a favor da incorporação dos novos medicamentos no Sistema Público de Saúde, reforçando a necessidade da oferta digna e igualitária de tratamento para todos.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica defende que as necessidades dos pacientes devem estar em primeiro lugar e, por isso, é fundamental viabilizar o acesso desses tratamentos para os pacientes do SUS. “O parecer favorável da CONITEC é o primeiro passo para que o tratamento seja disponibilizado pelo SUS, esperamos que as autoridades envolvidas no processo atuem de forma vigorosa para garantir o acesso do paciente com melanoma a um tratamento que pode ser decisivo em sua vida. A SBOC seguirá atuante para que isso se torne realidade o quanto antes, de forma rápida e efetiva”, garante Dr. Munhoz.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/07/2020 0 Comentários 561 Visualizações
Saúde

Imunoterapia renova esperanças de pacientes com câncer

Por Gabrielle Pacheco 15/05/2019
Por Gabrielle Pacheco

Considerado o maior avanço dos últimos anos no tratamento do câncer, de acordo com a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO – American Society of Clinical Oncology), a Imunoterapia ainda é recente no país. As primeiras drogas só tiveram aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2011, mas ela já é considerada uma revolução no tratamento contra o câncer.

O Dr. Bernardo Garicochea, oncologista e especialista em genética do Grupo Oncoclínicas, que atua diretamente no acompanhamento dos estudos e análises que ditam as principais inovações no protocolo para tratamento oncológico mundial, explica que é cedo para afirmar que a imunoterapia seria a chave para a cura do câncer. De toda forma, os passos já trilhados são observados com otimismo e lançam boas perspectivas para tratamentos de cânceres metastáticos.

“Mesmo havendo um longo caminho e muitas variáveis a serem avaliadas no que diz respeito às indicações da imunoterapia, ela pode ser tratada como uma abordagem promissora que pode beneficiar diversos pacientes”, ressalta o médico.

Segundo Dr. Bernardo, “a imunoterapia, é a estratégia em que medicamentos podem estimular o sistema imunológico do próprio paciente a reconhecer as células cancerosas como invasoras e combate-las. Mais recentemente, estratégias em que as próprias células do paciente são modificadas fora do corpo para atacarem as células cancerosas tem se mostrado muito promissoras, especialmente em canceres do sangue (mieloma, leucemias e linfomas)”, explica ele.

A imunoterapia geralmente é bem mais tolerada pelo organismo do que a quimioterapia, mas por ser uma terapia que altera o sistema imunológico, pode gerar algumas doenças autoimunes, como dermatites ou vitiligo. Alguns pacientes podem ter efeitos mais intensos como colite, hepatite ou pneumonite, mas estes efeitos podem ser revertidos com a parada da medicação e até com a introdução de corticoide.

É importante que os profissionais que tomam conta de pacientes que recebem imunoterapia estejam preparados para reconhecer precocemente esses efeitos colaterais antes que eles se tornem graves demais. “À medida que esse tratamento for mais utilizado, vamos aprender a gerenciar rapidamente essas reações”, afirma o médico.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
15/05/2019 0 Comentários 494 Visualizações

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