O Porto do Rio Grande, principal terminal hidroviário do Rio Grande do Sul, segue operando em situação de normalidade. No entanto, em função da enchente que atinge o estado, os portos de Pelotas e Porto Alegre seguem com as operações suspensas. A Portos RS, administradora dos três portos gaúchos, afirma que segue mobilizada e atenta às consequências da tragédia climática.
Ainda que haja normalidade no funcionamento até o momento, a Portos RS afirma que avalia diariamente a situação do Porto do Rio Grande por causa da possibilidade de cheia na região sul ao longo dos próximos dias.
No Porto de Pelotas, a principal operação é o embarque de toras de madeira para a fábrica da CMPC, em Guaíba, para a produção de celulose. No momento, a operação está paralisada.
O Porto de Porto Alegre, unidade mais afetada pelas enchentes até o momento, segue com as operações suspensas por tempo indeterminado. Há um navio atracado no cais e outro fundeado em Rio Grande pela impossibilidade da navegação até a capital.
O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, afirma que o estado enfrenta um momento bastante difícil e que a prioridade deve ser o resgate das vítimas que estão ilhadas e para que os números da tragédia parem de piorar. “Como autoridade portuária, estamos acompanhando a situação da unidade Porto Alegre, a mais afetada até o momento. Também estamos monitorando as unidades de Pelotas e Rio Grande, que estão no caminho que as águas deverão percorrer para chegar até o oceano pelos Molhes da Barra”, pontua Klinger.