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Grupo Oncoclínicas

Saúde

30 mil brasileiras por ano são diagnosticadas com câncer ginecológico

Por Amanda Krohn 13/09/2022
Por Amanda Krohn

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos por ano, sendo mais comum o câncer do colo do útero em mulheres mais jovens e os tumores ovarianos e de corpo uterino naquelas acima de 50 anos. Ao longo do mês, a campanha Setembro em Flor alerta sobre a prevenção e conscientização dos cânceres que atingem o aparelho reprodutor feminino, composto pelo útero, ovário e endométrio. Indo além do câncer do colo do útero, doença que atinge 16.590 mulheres por ano, segundo o INCA, é fundamental também abrir os olhos para os tumores ginecológicos como um todo.

A oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas, comenta ainda que a vacinação é um fator importante e que não pode ser deixada de lado. “Mais de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV. O câncer do colo do útero é uma das poucas neoplasias malignas que pode ser considerada uma doença amplamente evitável através da vacinação anti-HPV e/ou triagem adequada e tratamento das lesões precursoras, como preventivo de Papanicolau. No entanto, principalmente nas regiões do planeta de maior vulnerabilidade socioeconômica, milhares de mulheres morrem, desnecessariamente, vítimas da doença”

Desde 2014, a vacina contra o HPV é oferecida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde no Brasil para meninas de 9 a 14 anos e também para meninos de 11 a 14 anos. “A imunização pode ajudar não só a prevenir o câncer do colo do útero, como também o de vulva, vagina, ânus, orofaringe e pênis”. Além disso, vale lembrar que a vacina também é indicada e está disponível gratuitamente para pacientes imunossuprimidos, como pacientes com câncer, HIV e transplantados (até os 45 anos de idade). “Contudo, apesar de disponível gratuitamente para as populações citadas, a cobertura vacinal no país está significativamente abaixo do necessário para entrar em um estrato compatível com a eliminação do câncer do colo do útero nas próximas décadas”, comenta a oncologista.

Como identificar

Os sinais e sintomas dos cânceres ginecológicos variam entre os subtipos, sendo sangramento vaginal e corrimentos anormais os achados mais comuns em cânceres do útero, corpo e colo. Considerado grave e silencioso, o câncer de ovário é  descoberto em 75% dos casos em estágios avançados, segundo o INCA. Contudo, alguns sintomas podem indicar que algo está errado com o corpo. Entre eles, estão:

● Sangramento vaginal anormal

● Inchaço abdominal

● Sensação de empanzinamento

● Dor pélvica ou pressão abaixo do umbigo

● Dor de estômago

● Alterações intestinais

● Dor durante a relação sexual

● Fadiga

● Vulva e vagina com feridas, alteração da cor ou bolhas

● Perda de peso sem motivo (10kg ou mais)

Quanto ao rastreamento dos cânceres ginecológicos, Angelica Nogueira comenta que o Papanicolau é uma maneira de identificar as lesões pré-malignas antecipadamente. “O Papnicolaou é um exame que pode detectar lesões pré cancerosas que, uma vez tratadas, podem não evoluir para câncer, além disso, o exame pode ajudar a diagnosticar precocemente o câncer do colo do útero e evitar que o tumor seja encontrado em estágios mais avançados, quando o tratamento é usualmente mais complexo e as chances de cura menores”.

Já nos casos de câncer de ovário e endométrio, ainda não existem bons exames de rastreamento. Em casos como esse, o médico pode solicitar exames clínicos ginecológicos, laboratoriais e também de imagem que ajudam a identificar a presença de ascite ou acúmulo de líquidos, além da extensão da doença em mulheres com suspeita de disseminação intra-abdominal. Nos casos de síndromes de câncer hereditário, programas de rastreamento específicos são montados para os membros da família portadores de mutações patogênicas. Isto é especialmente importante em cânceres ginecológicos uma vez que em 20-25% dos cânceres de ovário há mutações hereditárias; em relação ao câncer do endométrio, corpo do útero, em portadores de síndrome de Lynch, o risco vital de câncer de endométrio chega a 70%, de acordo com o American Cancer Society.

Fatores de risco

Câncer do colo do útero: infecção por HPV de alto risco, AIDS, tabagismo e constante troca de parceiros

Câncer de ovário: menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa após os 52 anos, mulheres que nunca tiveram filhos ou que possuam histórico da doença na família.

Câncer de endométrio: menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa após os 52 anos, mulheres que nunca tiveram filhos, idade acima dos 50 anos, obesidade, diabetes, ou que realizaram terapia de reposição hormonal de à base de estrogênio após a menopausa.

Prevenção

De acordo com a oncologista do Grupo Oncoclínicas, no caso do câncer do colo do útero, a prevenção deve ser realizada através do Papanicolau (a partir dos 25 anos), sendo repetido uma vez por ano por duas vezes e, se não houver alterações, uma vez a cada três anos após esse período, vacinação contra o HPV e uso de preservativos durante a relação sexual.

“No caso dos cânceres de útero e endométrio, por não existirem exames específicos de rastreamento, é fundamental praticar regularmente exercícios físicos, manter uma dieta equilibrada e, caso haja suspeita de síndrome familial de câncer, procurar um oncologista ou oncogeneticista “, comenta a especialista.

Tratamento

O tratamento adequado irá depender do subtipo da doença, estadiamento das neoplasias e também da condição clínica da paciente. “Podem ser recomendadas radioterapia, cirurgia, quimioterapia, braquiterapia, ou ainda a combinação de dois ou mais tratamentos”.

“Não podemos esquecer que quando falamos de prevenção e tratamento, é muito importante buscar por fontes de informação seguras. Na internet, por exemplo, existem diversos boatos que podem impactar de maneira negativa na saúde da população. Por isso, sempre tire as principais dúvidas com um especialista e confirme quaisquer informações recebidas pelas redes sociais antes de compartilhar ou iniciar tratamentos milagrosos. Isso pode trazer consequências graves para os pacientes oncológicos e até mesmo dificultar e agravar o quadro de saúde”, finaliza.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/09/2022 0 Comentários 501 Visualizações
Saúde

Acesso à oncologia de precisão é o novo desafio do tratamento da doença

Por Stephany Foscarini 06/05/2022
Por Stephany Foscarini

O acelerado desenvolvimento da ciência tem impacto no diagnóstico e tratamento de diversas doenças. Em relação ao câncer, entre outras vantagens, a oncologia de precisão resulta no uso de perfis genômicos para orientação de diagnóstico e terapia em muitos tipos de tumor. Várias mutações passaram a ser conhecidas e ajudam a definir qual o melhor medicamento indicado que, embora seja muitas vezes de alto custo, tem elevado potencial de benefício comparado aos tratamentos convencionais, como quimioterapia. No artigo de alerta publicado na Nature Medicine, 15 especialistas de 11 países, alertam que o desenvolvimento de novos medicamentos direcionados a populações específicas de pacientes resulta em um paradoxo: “se não tivermos acesso aos diagnósticos avançados, podemos estar desenvolvendo medicamentos que nunca chegarão aos pacientes”, como destaca o Dr. Stephen Stefani, do Grupo Oncoclínicas, o único brasileiro entre os autores do estudo.

Atualmente, no Brasil existem alternativas relativamente amplas e terapias mais complexas no sistema privado – o que representa 20% da população, como as imunoterapias com alvo identificado. No entanto, o sistema público carece tanto do teste de forma ampla como da capacidade econômica de arcar com os remédios que esses testes possam recomendar”.

O oncologista gaúcho considera que alguns desafios precisam ser vencidos, entre os quais facilitar estratégias de disponibilidade igualitárias aos testes genômicos para reduzir desigualdades no acesso aos medicamentos. “Atualmente, no Brasil existem alternativas relativamente amplas e terapias mais complexas no sistema privado – o que representa 20% da população, como as imunoterapias com alvo identificado. No entanto, o sistema público carece tanto do teste de forma ampla como da capacidade econômica de arcar com os remédios que esses testes possam recomendar”.

Dr. Stefani também aponta que é necessário garantir que estudos com oncologia de precisão forneçam evidências robustas para novos medicamentos e tecnologias sejam absorvidos no sistema de saúde. Também observa que a grande maioria das pesquisas que estudam mutações genéticas relacionadas ao câncer é feita em populações brancas americanas e europeias. “O questionamento sobre a pertinência de extrapolar dados científicos para o paciente de cada região, como o Brasil, só será minimizado quando tivermos um sistema de saúde integrado e com capacidade de captar dados continuamente. Para tanto, deve haver uma política de saúde com uma agenda alinhada com essas demandas científicas”, pondera.

Stephen Stefani

Ele ainda entende que nos esforços para avaliar o valor da oncologia de precisão, o conceito de preço e de valor são distintos. “Os países têm se posicionado de forma clara sobre qual a sua capacidade de incorporação de tecnologias e qual possibilidade de priorizar a saúde em seu orçamento. O desafio de nações pobres deve iniciar por medidas corajosas de uma reengenharia no sistema de saúde, desde a precificação de remédios até a organização de modelos de negócios mais modernos, evitando o já desgastado fee-for service, modelo que privilegia pagar pelo uso e não pelo resultado”, acrescenta.

O oncologista do Grupo Oncoclínicas ainda ressalta a importância da formação de médicos para interpretação de dados genômicos. “Formar e, talvez o mais complexo, reter profissionais para usar tecnologia em saúde de forma racional e responsável é um enorme desafio quando o sistema de saúde tem tantas inequidades: o mesmo médico acaba tendo que decidir de forma diferente se está no sistema público ou privado”. Dr. Stefani frisa que é preciso empoderar os pacientes para a tomada de decisão compartilhada e afirma que uma abordagem de múltiplas partes interessadas para a geração de evidências, avaliação de valor e prestação de cuidados de saúde é necessária para traduzir os avanços na oncologia de precisão em benefícios a pacientes oncológicos em todo o mundo.

Sobre a oncoclínicas

Fundado em 2010, o Grupo Oncoclínicas (ONCO3) é a maior instituição privada no mercado de oncologia clínica do Brasil em faturamento. A Oncoclínicas conta com 91 unidades, entre clínicas, laboratórios de genômica, anatomia patológica e centros integrados de tratamento de câncer, estrategicamente localizadas em 25 cidades brasileiras. Desde sua fundação, passou por um processo de expansão com o propósito de se tornar referência em tratamentos oncológicos em todas as regiões em que atua.

O corpo clínico da Companhia é composto por mais de 1.000 médicos especialistas com ênfase em oncologia, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pela linha de cuidado integral no combate ao câncer. A Oncoclínicas tem parceria exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado à Harvard Medical School, em Boston, EUA.

Para obter mais informações, visite o site.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/05/2022 0 Comentários 1,K Visualizações

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