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Projetos especiais

Porto Alegre lança curso EAD para abordagens de jovens em contextos socioeducativos

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Porto Alegre e a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase-RS) lançarão nesta sexta-feira, 10 de janeiro, um curso online gratuito voltado para profissionais que atuam no sistema socioeducativo e áreas relacionadas. A formação, oferecida pela plataforma educaPOA, tem como objetivo instrumentalizar os participantes na promoção da saúde emocional e do bem-estar de adolescentes em medidas socioeducativas.

O curso, intitulado “Tamo Junto: Metodologias para abordagens de adolescentes – cultivando saúde no contexto socioeducativo”, é composto por três módulos e está disponível para profissionais de saúde, educação, assistência social e outras áreas relacionadas ao cuidado de adolescentes. Os conteúdos abordam o desenvolvimento de habilidades éticas, sociais e emocionais que promovem relações de cuidado e apoio ao desenvolvimento integral dos jovens.

De acordo com a Coordenadora da Área Técnica da Criança e Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde, Sonia Silvestrin, o curso busca qualificar os profissionais para que possam abordar de forma adequada as situações enfrentadas pelos adolescentes. “A melhora no cuidado aos adolescentes pode vincular os mesmos aos profissionais, reduzir danos, exposição a riscos e reconduzi-los para uma adolescência plena”, afirmou Silvestrin.

O programa também inclui ferramentas práticas para o manejo de emoções e atividades voltadas para promover autonomia e aprendizado socioemocional entre os adolescentes. As inscrições estão abertas, e os interessados podem acessar o curso até dezembro deste ano.

Saúde mental como prioridade

A proposta do projeto “Tamo Junto” vai além do bem-estar individual. Ela busca reduzir danos e fortalecer a autonomia dos adolescentes tanto durante quanto após o período de medidas socioeducativas. Segundo o presidente da Fase-RS, José Stédile, a iniciativa está alinhada às diretrizes da fundação, que incluem a formação permanente de servidores e a promoção da saúde física e mental dos adolescentes. “O projeto atende a duas diretrizes fundamentais de atuação da Fase: a formação permanente dos nossos servidores e as ações destinadas à promoção da saúde física e mental entre os adolescentes e jovens adultos”, afirmou Stédile. Ele destacou que, entre 2020 e 2023, o programa já realizou oficinas temáticas com jovens, e o objetivo agora é expandir essas atividades.

Perspectivas de expansão

Com base nos resultados obtidos até agora, como maior autonomia no cuidado à saúde e melhorias no bem-estar emocional e físico dos adolescentes, a Prefeitura e a Fase-RS planejam expandir o projeto para outros centros socioeducativos. A intenção é também desenvolver programas de formação contínua para os profissionais envolvidos.

Serviço

  • O quê: Apresentação do Projeto Tamo Junto – Edição Conecta
  • Quando: Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025, às 9h
  • Onde: Auditório da Sede da Administrativa da Fase/RS, Avenida Padre Cacique,1372, Porto Alegre
  • Mais detalhes: Adriano Cescani – C2 Comunica – (51) 99664-4888
Foto: Saul Teixeira/Ascom Fase/Divulgação | Fonte: Assessoria
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Unidades da Fase produziram 7 mil máscaras em um mês

Por Gabrielle Pacheco
Por Gabrielle Pacheco

Em abril, a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase) iniciou o projeto de produção de máscaras de tecido e TNT para prevenção ao contágio da Covid-19. Diversas unidades de internação e semiliberdade participaram da iniciativa, que contou com a participação de funcionários, adolescentes e de um grupo de voluntários, produzindo cerca de 7 mil máscaras.

Os equipamentos são usados pelos próprios trabalhadores, socioeducandos e também por familiares. Alguns foram doados a órgãos públicos, como a Fundação de Proteção Especial (FPE), a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e o Departamento de Direitos Humanos e Cidadania (DDHC), da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH).

A Fase, neste período, também recebeu doações de máscaras e de tecidos para a produção das peças. O presidente da instituição, Antônio Carlos Rocha Almeida, afirmou que a união e a proteção à vida são os maiores bens a serem cultivados na pandemia. “Esse projeto envolveu diferentes níveis sociais, do jovem em cumprimento de medida ao juizado, o que demonstra que podemos trabalhar em harmonia respeitando uns aos outros. A preservação da vida é nossa prioridade número um”, disse.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Unidades da Fase produzem máscaras com o apoio de adolescentes e funcionários

Por Gabrielle Pacheco
Por Gabrielle Pacheco

Adolescentes que cumprem medida na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase) e funcionários iniciaram a produção de máscaras descartáveis de tecido que servirão para o uso interno das unidades e também serão oferecidas às famílias dos socioeducandos. Pelo menos seis unidades de Porto Alegre e do interior, mais o Centro de Convivência e Profissionalização (Ceconp), estão empenhados na confecção das peças. A previsão é que cerca de mil unidades semanais sejam fabricadas na Fase.

No Centro de Atendimento Socioeducativo Poa 2, por exemplo, 30 socioeducandos separados em turmas produzem 50 máscaras de tecido por dia. Na próxima quarta-feira (8), algumas peças serão entregues às famílias deles, que também receberão uma carta dos jovens.

No Centro Socioeducativo Feminino (Casef), dez meninas, além de funcionárias, participam do projeto. Em Santa Maria, a iniciativa envolve 15 meninos e mais duas agentes socioeducativas, em rodízio de produção. Em média, produzem 30 máscaras por dia. Elas serão incluídas nas cestas básicas destinadas aos familiares e montadas pela unidade.

A mesma atividade ocorre no Ceconp, no Centro de Atendimento em Semiliberdade (Casemi) de Porto Alegre, no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Novo Hamburgo e de Uruguaiana.

Voluntariado

Um grupo de servidores da Fase membros da Associação dos Funcionários das Fundações Estaduais de Proteção Especial e de Atendimento Sócio-Educativo (Afufe) e voluntários trabalham em casa para a confecção das máscaras. Eles produzem, aproximadamente, 200 peças por semana que serão direcionadas para as unidades da fundação.

Incentivo

Diante da dificuldade de se adquirir as máscaras no comércio e como estímulo à adoção de medidas de proteção, os projetos recebem apoio integral da presidência da Fase e da Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). “Todas as ações que auxiliem no combate ao coronavírus têm nosso respaldo e apoio. Sempre lembrando, claro, que esta é mais uma forma de proteção, mas que todos os demais cuidados devem ser mantidos, principalmente o de lavar as mãos frequentemente”, disse o presidente da Fase, Antônio Carlos Rocha Almeida.

“Os jovens farão a sua parte nesse momento crítico. Além de ajudar quem precisa e proteger suas famílias, eles estarão exercendo cidadania e ganhando uma oportunidade de fazer a diferença. Tudo isso é muito importante para a socieducação e para o nosso trabalho de recuperar dignidade e vidas”, afirmou o secretário Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Catarina Paladini.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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