A DHL lançou ontem, 14/02, a quinta edição do DHL Global Connectedness Index (GCI), uma análise detalhada da globalização por medições de fluxos internacionais de comércio, de capital, de informações e de pessoas.
O novo relatório do GCI representa a primeira avaliação abrangente dos desenvolvimentos na globalização em 169 países e territórios desde o referendo do Brexit no Reino Unido e a eleição presidencial de 2016 nos Estados Unidos.
Apesar das crescentes tensões antiglobalização em muitos países, a conectividade atingiu um pico recorde em 2017.
O índice de 2018 mede o estado atual da globalização e os rankings individuais de cada país com base na profundidade e na amplitude das conexões internacionais dos países. Os cinco países mais conectados globalmente do mundo em 2017 foram Holanda, Singapura, Suíça, Bélgica e Emirados Árabes Unidos.
Oito dos dez países mais conectados estão localizados na Europa, o que ajuda a torná-la a região mais conectada do mundo. A América do Norte, líder em fluxos de informações e de capital, ficou em segundo lugar. O Brasil registrou uma pequena queda no ranking, passando ocupar a 58º posição.
“Mesmo com a globalização contínua, ainda há um enorme potencial não explorado em todo o mundo. O GCI mostra que, atualmente, a maioria das movimentações e trocas que vemos é doméstica e não internacional”, explica John Pearson, CEO da DHL Express.
“Surpreendentemente, mesmo após os ganhos recentes da globalização, o mundo ainda está menos conectado do que a maioria das pessoas imagina”, comenta Steven A. Altman, que é coautor do GCI. “Isso é importante porque, ao superestimar os fluxos internacionais, as pessoas tendem a se preocupar mais com eles”.
Em nível global, o GCI mostra que, por exemplo, apenas cerca de 20% da produção econômica em todo o mundo é exportada, cerca de 7% dos minutos em chamadas telefônicas (incluindo chamadas pela internet) são internacionais e apenas 3% das pessoas moram fora dos países onde nasceram.
O relatório também desmistifica a crença de que a distância está se tornando irrelevante. A maioria dos países está muito mais conectada aos seus vizinhos do que a nações distantes.