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Cultura

Ópera inédita homenageia centenário de Jayme Caetano Braun

Por Jonathan da Silva 22/10/2025
Por Jonathan da Silva

A Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac) e a Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (Cors) estreiam, nos dias 25 e 26 de outubro, em Porto Alegre, a ópera “Em busca das paisagens perdidas”, criada em homenagem ao centenário do missioneiro e payador Jayme Caetano Braun (1924–1999). A obra, encomendada ao compositor Vagner Cunha e com libreto de Renato Mendonça, terá direção cênica de Carlota Albuquerque e coprodução da Filarmônica Ontoarte Recanto Maestro (Forma). Após as apresentações na capital, o espetáculo segue para o Recanto Maestro, entre São João do Polêsine e Restinga Sêca, com sessão única no dia 1º de novembro.

A montagem marca a primeira encomenda de ópera contemporânea da Cors dentro do projeto Ópera e Formação, que busca aproximar o gênero do público e valorizar personalidades da cultura gaúcha. No palco, o cantor nativista Pirisca Grecco interpretará Jayme Caetano Braun, acompanhado pelas sopranos Carla Maffioletti, Eiko Senda, Elisa Lopes e Raquel Fortes, pela contralto Luciane Bottona, pelo tenor Maicon Cassânego e pelo baixo-barítono Guilherme Roman. A bailarina Emily Borghetti será a intérprete de “A China”, e a direção musical e regência são do maestro André dos Santos.

Segundo o presidente da Cors, Flávio Leite, o projeto tem o propósito de fortalecer a cena operística no estado. “A ópera como gênero artístico vivo dialoga com o nosso tempo e com a nossa cultura. Lembrando o centenário de Jayme Caetano Braun e às vésperas dos 400 anos das Missões Jesuíticas do RS, falar sobre a nossa terra e nossos personagens em forma de ópera nos projetam para fora do Estado exatamente no que temos de mais especial: nossa cultura”, afirmou Leite.

Quem foi Jayme Caetano Braun

Reconhecido como um dos grandes poetas regionalistas do sul, Jayme Caetano Braun teve papel marcante na preservação e difusão da cultura missioneira. Sua obra literária inclui títulos como Galpão de Estância, Brasil Grande do Sul, Paisagens Perdidas, De Fogão em Fogão e Potreiro de Guachos. Na música, lançou álbuns como Payadas, Troncos Missioneiros e Payador, que ampliaram sua influência para países como Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia.

Processo criativo

O libretista Renato Mendonça define o espetáculo como uma jornada de reencontro com o passado. “Lembrar Jayme Caetano Braun, quando se completam pouco mais de cem anos de seu nascimento, é um acertar de contas com o passado e com o futuro. É discutir se um território se configura por índices materiais ou se ganha forma lastreado por nossas memórias pessoais”, explicou Mendonça.

Para o compositor Vagner Cunha, a obra amplia o conceito de território e identidade. “Com atenção, se ouvirá o canto do João Barreiro. E soará o idioma argentino, que nossos fronteiriços misturam naturalmente com o português. Os instrumentos indígenas, que remetem imediatamente às Missões, também ecoarão. E o silêncio, a amplitude horizontal do Pampa, a presença da água corrente, da terra prenhe, do vento transformador e do fogo de chão”, afirmou Cunha.

Serviço

  • O quê: Estreia mundial da ópera Em busca das paisagens perdidas, de Vagner Cunha, com libreto de Renato Mendonça
  • Quando e onde:
    – Porto Alegre – dias 25 e 26 de outubro, sábado às 20h e domingo às 18h, no Teatro Simões Lopes Neto do Multipalco Eva Sopher (Rua Riachuelo, 1089 – Centro Histórico)
    – Recanto Maestro – dia 1º de novembro, sábado, às 19h30, no Palco Bell’Anima (Rua Oniotan, s/n, São João do Polêsine)
  • Quanto: ingressos de R$ 80 a R$ 180 em Porto Alegre e R$ 80 no Recanto Maestro
Foto: Vitória Proença/Divulgação | Fonte: Assessoria
22/10/2025 0 Comentários 136 Visualizações
Cultura

Forma apresenta “Uma Noite na Ópera” com obras de Mozart e Rossini em Restinga Sêca

Por Jonathan da Silva 21/05/2025
Por Jonathan da Silva

A Filarmônica Ontoarte Recanto Maestro (Forma) realiza no dia 24 de maio, sábado, às 19h30min, o espetáculo “Uma Noite na Ópera” no Auditório da Antonio Meneghetti Faculdade, localizado em Restinga Sêca, na região central do Rio Grande do Sul. Com regência do maestro Antônio Carlos Borges-Cunha, o concerto em formato de cortina lírica reunirá mais de 40 artistas e apresentará trechos de óperas de Mozart e Rossini, com participação de cinco cantores solistas da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (Cors).

A primeira parte da apresentação será dedicada a Wolfgang Amadeus Mozart, com trechos das óperas Così fan tutte, As Bodas de Fígaro e A Flauta Mágica. Na segunda parte, serão interpretadas composições de Gioachino Rossini, incluindo árias de O Barbeiro de Sevilha.

Participam do espetáculo os cantores da Cors a soprano Dêizi Nascimento, a mezzosoprano Rose Carvalho, o tenor Oséas Duarte, o barítono Vinícius Braga e o baixo Roberto Moreira. “O espetáculo apresenta uma seleção que, independente da narrativa dramática das óperas de suas origens, nos comovem pela beleza e expressividade musical”, afirmou o maestro e diretor musical Antônio Carlos Borges-Cunha.

Segundo o presidente da Cors e diretor vocal do espetáculo, Flávio Leite, “a genialidade da música de Mozart e a alegria da música de Rossini estarão sendo celebradas por cantores e orquestra neste espetáculo”.

Projeto formativo da orquestra completa 10 anos

A formação da orquestra contará com professores e alunos da Orquestra Jovem Recanto Maestro (OJRM), projeto que, em 2025, completa 10 anos de atividades. O programa atende mais de 270 crianças e adolescentes da Quarta Colônia de Imigração Italiana, oferecendo aulas gratuitas de musicalização e instrumentos. Também integram o conjunto músicos convidados da região.

A realização do concerto é da Associação OntoArte e do Ministério da Cultura/Governo Federal, com promoção da Fundação Antonio Meneghetti e apoio da Antonio Meneghetti Faculdade e da Bell’Anima Produções.

Serviço

  • O quê: Espetáculo Uma Noite na Ópera – Mozart & Rossini
  • Quando: 24 de maio, sábado, às 19h30min
  • Onde: Antonio Meneghetti Faculdade – AMF (Estr. Recanto Maestro, 338, Restinga Sêca)
  • Quanto: R$ 50 (público geral); gratuito para estudantes da AMF – Antonio Meneghetti Faculdade
  • Ingressos: Online: Sympla | No local: a partir das 18h30min, no Auditório da Antonio Meneghetti Faculdade
Foto: Gilberto Perin/Divulgação | Fonte: Assessoria
21/05/2025 0 Comentários 292 Visualizações
Cultura

Teatro Simões Lopes Neto é inaugurado em Porto Alegre

Por Jonathan da Silva 28/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Teatro Simões Lopes Neto foi inaugurado nesta quinta-feira (27), em Porto Alegre, marcando a conclusão definitiva do Multipalco Eva Sopher após 22 anos de obras. O espaço foi entregue ao público com a estreia da ópera Turandot, apresentada pela Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (Cors) e a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa). O Governo do Estado investiu R$ 24,5 milhões na finalização do complexo cultural, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac).

O evento contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), que destacou a importância do novo teatro. “Este espaço não apenas vai permitir a encenação de espetáculos maravilhosos, como também vai ajudar na formação de novos talentos, com as salas de ensaio. Fizemos um grande investimento nos últimos seis anos, mas destaco também a contribuição de todos que fizeram parte desta jornada ao longo de mais de 20 anos”, afirmou o chefe do executivo estadual.

A secretária da Cultura do Rio Grande do Sul, Beatriz Araujo, ressaltou o simbolismo do novo espaço. “Este lugar nasce para ser um verdadeiro templo da arte, da cultura e da expressão. Mais do que um edifício imponente, este teatro representa um compromisso com a criatividade, com os artistas e com o público que valoriza a magia do palco”, comentou a titular da pasta.

Estrutura do teatro

O Teatro Simões Lopes Neto integra o complexo do Theatro São Pedro, consolidando a Fundação Teatro São Pedro como um dos maiores centros culturais da América Latina, com mais de 25 mil m². Além do novo teatro, o espaço abriga o Teatro Oficina Olga Reverbel, a Concha Acústica e salas dedicadas à música, ao circo e à dança.

O presidente da Fundação Teatro São Pedro, Antonio Hohlfeldt, destacou a relevância histórica da inauguração. “Em 1858, quando o Theatro São Pedro abriu suas portas, quem imaginaria que 167 anos depois ele continuaria de pé, a serviço de nossa cultura? O Theatro São Pedro é um marco na história da cultura do Rio Grande do Sul, assim como o Multipalco Eva Sopher está dividindo a história da cultura atual”, declarou Hohlfeldt.

Espetáculo de inauguração

A abertura oficial do teatro foi seguida pela estreia de Turandot, ópera em três atos do compositor italiano Giacomo Puccini. A produção contou com mais de 200 profissionais, incluindo 60 músicos da Ospa, 45 vozes do coro lírico, solistas e bailarinos. O espetáculo teve direção cênica de Flávio Leite e regência do maestro argentino Carlos Vieu.

A diretora artística da Fundação Teatro São Pedro, Gabriela Munhoz, ressaltou a relevância da estreia. “Inaugurar as primeiras noites do Teatro Simões Lopes Neto com Turandot em montagem da Cors com a Spa, uma ópera romântica, contando com uma média de 200 artistas em cena, não é abrir portas timidamente, é chegar dizendo ao que veio, apostar que este teatro vai nascer para grandes acontecimentos”,pontuou Gabriela.

Exposição e agenda cultural

No foyer do teatro, os convidados puderam visitar a exposição Multipalco Eva Sopher – Arquitetura – O Livro, que apresenta os estudos dos arquitetos Julio Collares, Dalton Bernardes e Marco Peres, vencedores do Concurso Público de Projetos para o complexo cultural em 1998.

O novo teatro terá uma programação diversificada, com nove espetáculos confirmados até 11 de maio. Após Turandot, que segue em cartaz até 31 de março, o espaço receberá o espetáculo de dança Uma Mulher Vestida de Sol, do Grupo Grial, de Recife, entre 4 e 6 de abril. Todos os ingressos estão disponíveis no site theatrosaopedro.rs.gov.br e nas redes sociais @multipalcoevasopher.

Reforma do Theatro São Pedro

O Teatro Simões Lopes Neto também abrigará as atividades do Theatro São Pedro, que foi fechado no domingo (23) para a implementação do Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) e melhorias na acessibilidade. A reabertura do teatro histórico está prevista para 2026.

Fotos: Isadora Quintana e Vitória Proença/Divulgação | Fonte: Assessoria
28/03/2025 0 Comentários 364 Visualizações
Cultura

Orquestra Theatro São Pedro apresenta espetáculo inédito com participação da CORS

Por Jonathan da Silva 10/09/2024
Por Jonathan da Silva

Em homenagem ao centenário de falecimento do consagrado compositor de óperas Giacomo Puccini, a Orquestra Theatro São Pedro (OTSP) apresenta o espetáculo operístico inédito “Puccini: o seu nome é Amor!”, que terá apresentações neste fim de semana no tradicional teatro da capital gaúcha. Os concertos ocorrem às 20h do sábado, 14 de setembro, e às 18h do domingo, dia 15. A produção conta com a participação especial da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (CORS), tendo como solistas as sopranos Eiko Senda e Rosimari Oliveira, a contralto Angela Diel e o tenor Giovanni Marquezeli. Os ingressos podem ser adquiridos no site theatrosaopedro.rs.gov.br, com preços entre R$ 10 e R$ 40.

Na montagem semi-encenada, com regência e direção musical do maestro Evandro Matté e concepção e direção cênica de Flávio Leite, a orquestra estará no palco principal do Theatro São Pedro para interpretar árias e trechos orquestrais de sete óperas marcantes de autoria do músico italiano: Madama Butterfly, Turandot, Suor Angelica, Tosca, La Rondine, Edgar e Manon Lescaut. “Trazemos uma grande amostra da imensa produção de Puccini, gênio da melodia e um dos principais nomes da ópera mundial. São trechos de obras muito famosas compostas por ele e que marcaram a história da música”, aponta Matté.

Criado em formato de cortina lírica, o espetáculo ainda contará com projeções de imagens que contextualizam cada uma das cenas e com os quatro cantores vestindo figurinos e caracterizações alusivas aos personagens das obras. “Criamos uma ambiência condizente com a dramaturgia de cada uma das sete óperas puccinianas visitadas pela orquestra e solistas, em homenagem ao compositor que, neste ano, é exaltado no mundo inteiro pelo centenário de sua morte”, destaca Leite.

Em comum, as sete óperas selecionadas têm como tema principal o amor, assunto que permeia toda a obra de Puccini. O título do espetáculo faz alusão à cena final de Turandot, o último trabalho composto pelo italiano, que faleceu em 1924, antes de poder finalizá-lo para a estreia, que ocorreu quase dois anos depois após ter o libreto concluído por Franco Alfano, com base nos esboços deixados por Puccini.

A trama é protagonizada pela princesa Turandot, que, avessa ao casamento, colocou como condição para ter a sua mão que fossem desvendados três enigmas criados por ela. A pena para aqueles que não conseguissem era a morte, mas o príncipe Calaf aceitou arriscar sua vida e resolveu os três mistérios. Não querendo a mão da princesa contra a vontade dela, ele também propôs uma charada: se Turandot descobrisse o nome do príncipe, que ainda não era conhecido por todos, ela estaria livre do casamento.

No desenvolvimento da ópera, Turandot e Calaf acabam se apaixonando e, ao final, o príncipe conta a ela seu nome, deixando-a livre para escolher. Voluntariamente, a princesa o quis. Diante do imperador, ela tinha a opção de pronunciar o nome de Calaf e não se casar, mas ela diz: “Conheço o nome do estrangeiro! O seu nome é Amor!”, revelando seu sentimento a todos.

Evandro Matté (regência e direção musical)

É diretor artístico e maestro da OTSP, da OSPA e do Festival Internacional SESC de Música em Pelotas. Realizou sua formação musical na UFRGS; na University of Georgia, nos Estados Unidos; e no Conservatoire de Bordeaux, na França. Desde 2006, atua como regente e, como convidado, já esteve à frente de orquestras de Uruguai, Argentina, China, Portugal, República Checa, Croácia, Alemanha, Itália, Áustria, Colômbia, Chile, México e Estados Unidos. Em 2019, foi condecorado pelo Ministério da Cultura da França pelo desenvolvimento das artes francesas em seu domínio artístico.

Orquestra Theatro São Pedro (OTSP)

Fundada em 1985, a OTSP tem o compromisso de honrar tudo o que representa o Theatro São Pedro. Desde o seu surgimento, é mantida com apoio da iniciativa privada e por um conjunto de associados. Tendo como atributos a criatividade, a originalidade e a excelência, apresenta uma programação diversificada com obras do repertório da música de concerto, ópera, ballet, música popular e instrumental brasileira, recebendo em seus concertos solistas de renome nacional e internacional. Tem em seu calendário os Concertos Série Theatro São Pedro, a Série Concertos Didáticos Banrisul e a Série Concertos Comunitários Zaffari.

Flávio Leite (concepção e direção cênica)

Pós-graduado pelo Conservatório Superior del Liceu, em Barcelona, e mestre em Música pela UFRJ, é cofundador e presidente da CORS e diretor pedagógico do Ópera Estúdio (OSPA, CORS e TSP). Com 20 anos de carreira como solista, tem repertório que vai de Il Combattimento di Tancredi e Clorinda à Lulu, realizados nos principais palcos brasileiros e latino-americanos, acumulando 60 personagens em oito idiomas diferentes de repertório. Como diretor cênico, atuou em O Acordo Perfeito, O Morcego, O Maestro de Música e Cavalleria Rusticana. Desenvolve, ainda, trabalho como camerista e solista em oratórios e obras sinfônicas, além de ampla atividade pedagógica.

Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (CORS)

Formada por 60 cantores líricos, tem se destacado no cenário nacional pelo fomento à cultura operística, abrindo espaço para novos artistas e ampliando o acesso ao público a essa poderosa e completa forma de arte. Em dois anos de existência, realizou dez montagens apresentadas em 11 cidades gaúchas. Além da programação de espetáculos, desenvolve um projeto de formação continuada por meio do Ópera Estúdio, oferecido pela Secretaria de Estado da Cultura, realizado através da Ospa, em parceria cultural com o Theatro São Pedro. Mais de 80 talentos já participaram gratuitamente, especializando-se com referências nacionais e internacionais do mundo da ópera e do espetáculo.

Eiko Senda (soprano)

Natural de Osaka, no Japão, fez parte da sua formação musical em seu país de origem, com especializações realizadas em Dresden, na Alemanha, e em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Mudou-se para o Brasil em 1995, assumindo papéis de soprano nos principais teatros da América Latina. Apresentou-se mais de 130 vezes em diferentes montagens de Madama Butterfly e já recebeu prêmios em diversos concursos internacionais. Participa frequentemente de grandes produções no Brasil, no Japão e na Argentina, tendo recebido excelentes críticas internacionais em veículos como New York Times (EUA), jornal Yomiuri (Japão), revista Opernwelt (Alemanha) e revista Opera Internacional (França). É vice-presidente da CORS.

Rosimari Oliveira (soprano)

É pós-graduada pelo Conservatório Superior del Liceu, em Barcelona, e bacharel em canto pela UFSM. Tem se destacado na cena lírica em papéis de protagonistas de óperas como Der Freischütz, de Weber, na Espanha; Così Fan Tutte, de Mozart, no México; e produções da CORS, da qual é cofundadora, como Cavalleria Rusticana, de Mascagni, e Suor Angelica, de Puccini. Em 2024, fez a direção cênica e musical da ópera La Serva Padrona, de Pergolesi, no projeto Terça Lírica. Também atua como professora e técnica vocal na Fundarte, em Montenegro, e na Faculdades EST, de São Leopoldo, além de ser preparadora vocal do coro ADUFRGS, de Porto Alegre, e regente e preparadora vocal do Coro do projeto Notas da Quebrada – CUFA, de Montenegro.

Angela Diel (contralto)

Recebeu o prêmio de melhor voz feminina no Concurso Nacional Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, e soma diversas atuações em óperas como Cavalleria Rusticana, de Mascagni; Carmen, de Bizet; A Flauta Mágica, de Mozart; além de Il Trovatore, La Traviata e Rigoletto, de Verdi. Foi solista de importantes orquestras brasileiras, atuando em oratórios, sinfonias e cantatas de prestigiados repertórios. É fundadora da Casa da Música de Porto Alegre, e, desde abril de 2022, integra a CORS, como cofundadora, cantora e administradora. Sua intensa atividade em recitais leva-a às mais prestigiosas salas de concerto do Rio Grande do Sul, seu Estado de origem, e de muitas outras regiões do Brasil e do exterior.

Giovanni Marquezeli (tenor)

Começou a estudar música aos quatro anos e hoje é um tenor reconhecido internacionalmente por suas performances líricas. Com uma formação sólida, iniciou seus estudos em 2005, e, desde então, tem se apresentado em importantes centros culturais como Torino, Roma e Veneza. Em 2012, alcançou grande destaque ao quebrar uma taça apenas com o som de sua voz, em um desafio transmitido pela televisão. Recentemente, foi solista da Nona Sinfonia de Beethoven em três ocasiões distintas; protagonizou a ópera I Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo; e venceu o 1º Concurso de canto Decápolis de Andrade para tenores. Tem atuado como solista junto a importantes orquestras do Brasil.

Serviço

  • O quê: Puccini: o seu nome é Amor!
  • Quem: Espetáculo operístico com a Orquestra Theatro São Pedro e participação especial da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul, tendo como solistas as sopranos Eiko Senda e Rosimari Oliveira, a contralto Angela Diel e o tenor Giovanni Marquezeli | Com direção musical e regência de Evandro Matté e concepção e direção cênica de Flávio Leite
  • Quando: dias 14 e 15 de setembro: sábado, às 20h; e domingo, às 18h
  • Onde: Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, S/N – Centro Histórico, Porto Alegre)
  • Quanto: Ingressos a:
    Galerias: R$ 10 (inteiro) | R$ 5 (meia-entrada)
    Camarote lateral: R$ 20 (inteiro) | R$ 10 (meia-entrada)
    Camarote central: R$ 20 (inteiro) | R$ 10 (meia-entrada)
    Plateia: R$ 40 (inteiro) | R$ 20 (meia-entrada)
  • Pontos de venda: Online, https://www.theatrosaopedro.rs.gov.br/orquestra-theatro-sao-pedro-65f491a152665 | Bilheteria do Theatro São Pedro, somente nos dias de espetáculo, a partir de uma hora antes do começo das apresentações
Foto: Vitória Proença/Divulgação | Fonte: Assessoria
10/09/2024 0 Comentários 309 Visualizações
Cultura

Ópera formada só por mulheres estreia no Theatro São Pedro

Por Gabrielle Pacheco 02/03/2023
Por Gabrielle Pacheco

Uma montagem inteiramente formada por mulheres abrirá a temporada da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (Cors). Trata-se de Suor Angelica, composta pelo italiano Giacomo Puccini, que ocorrerá nos dias 11 e 12 de março, no Theatro São Pedro.

A montagem (…) mostra o quanto o enclausuramento e a tentativa de culpabilizar a mulher permeia séculos e ainda é tão atual.

A ópera, que se passa na Toscana no século 17, conta a tragédia de Angelica, que foi abandonada pela família em um convento após ter um filho fora do casamento. Quando fica sabendo da morte de seu filho, que lhe fora retirado logo após o nascimento e de quem nunca mais tivera notícia, toma veneno para dar fim à vida. O drama atinge o clímax na agonia antes da morte, no arrependimento e na culpa de seu pecado. “A montagem tem uma mistura de simbolismo e contemporaneidade – lirismo, humor em vários momentos e dramaticidade –, mostra o quanto o enclausuramento e a tentativa de culpabilizar a mulher permeia séculos e ainda é tão atual”, diz Camila Bauer.

Com direção musical da pianista e soprano Eiko Senda, uma das co-fundadoras da Cors, e direção cênica de Camila Bauer, a montagem conta com trinta mulheres que protagonizam a produção dentro e fora do palco. No elenco estão Rosimari Oliveira e Yasmini Vargaz, Angela Diel e Cristine Bello Guse, Carol Braga, Camila Umpiérrez, Elisa Lopes, Dêizi Nascimento e Kauanny Klein, Gabriela Nunes, Júlia Bennemann, Fiama Devitte, Eliana Pires, Cecilia Salatti, nome artístico de Eduarda Peixoto, e Gaia Schenini. “Pela primeira vez, o Rio Grande do Sul tem uma companhia de ópera formada por artistas, que decidem criar um espaço de arte, mercado e trabalho em um terreno ainda masculino. Um projeto que descentraliza o poder, trazendo a mulher ao protagonismo em uma estrutura de produção e de criação. Suor Angelica estreia em um momento muito forte de empoderamento feminino, com uma ficha técnica formada por mulheres”, destaca Camila.

Suor Angelica (Irmã Angélica, em português) pertence, junto com Il Tabarro e Gianni Schicchi, ao Il Trittico, três breves obras da última fase da vida do compositor. A ópera, inicialmente, foi a que menos se tornou conhecida e ficou fora dos palcos por anos. Porém, recentemente, foi redescoberta e passou a integrar o repertório de companhias de ópera por todo o mundo. Uma particularidade nesta obra é o fato de que ela conta apenas com vozes solistas femininas.

Bate-papo e exposição

No dia da estreia, 11, às 18h, a Cors recebe Ligiana Costa, cantora, compositora, musicóloga e dramaturgista junto ao Festival Amazonas de Ópera e do Theatro Municipal de São Paulo, onde também dirige e apresenta podcasts e conteúdos dedicados à música, ópera e produção cultural. O bate-papo ocorre no Foyer Nobre e terá como tema principal o protagonismo da mulher, de criatura a criadora, na ópera.

Ao final do espetáculo, será oferecido um coquetel ao público que participar da programação, que será coroada pela exposição fotográfica Olhares sobre nossas irmãs, uma reunião de fotografias de Fernanda Chemale, Adriana Marchiori, Vitória Proença e Clara Albuquerque, entre outras fotógrafas gaúchas. A exposição está sendo preparada a partir do olhar das artistas sobre o processo de montagem de Suor Angelica, de seus ensaios e encontros entre as trinta mulheres envolvidas na produção. A exposição permanece aberta à visitação até o dia 19 de março, na Sala de Exposições do Theatro São Pedro.

Serviço

O quê: Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul apresenta Suor Angelica, de Giacomo Puccini
Quando: 11/03, às 20h, e 12/03, às 18h
Onde: Theatro São Pedro, Praça Marechal Deodoro, s/n, Porto Alegre
Quanto: a partir de R$ 15 pelo site do Theatro

Foto: Fernanda Chemale/Divulgação | Fonte: Assessoria
02/03/2023 0 Comentários 1,1K Visualizações

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