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consciência negra

Cultura

Sesc/RS promove vitrine literária sobre consciência negra

Por Jonathan da Silva 18/11/2025
Por Jonathan da Silva

O Sesc/RS iniciou no domingo (17) uma edição especial da Vitrine Literária com mostras temáticas e atividades sobre literatura negra em bibliotecas gaúchas, que segue até 30 de novembro, em 20 unidades do estado, em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra. A ação ocorre com exposições de obras, painéis visuais e programações complementares, com o objetivo de ampliar o acesso do público a narrativas que abordam identidade, resistência e cultura afro-brasileira.

As bibliotecas participantes organizaram vitrines com acervos de literatura infantil, juvenil e geral, além de livros sobre história do Brasil e da África, arte e pensamento negro. Em algumas unidades, a programação inclui saraus, mediações de leitura e contações de histórias. Em Porto Alegre, a Biblioteca Sesc Alberto Bins exibe uma seleção de livros e painéis com autores negros, enquanto o Sesc Anchieta apresenta obras de autoria negra do próprio acervo.

Abrangência estadual

Mostras também ocorrem em municípios como Caxias do Sul, Frederico Westphalen, Erechim, Ijuí, Novo Hamburgo e Venâncio Aires, em vitrines físicas ou plataformas digitais. O projeto integra a atuação da Rede de Bibliotecas do Sesc/RS, que mantém serviços gratuitos de incentivo à leitura para públicos infantil, juvenil e adulto.

A gerente de Cultura do Sesc/RS, Luciana Stello, destacou o propósito da iniciativa. “A Vitrine Literária é uma oportunidade de ampliar o contato do público com produções fundamentais para compreender a formação cultural do país. Ao destacar autores negros, contribuímos para uma agenda permanente de valorização da literatura e de promoção da cidadania”, afirmou Luciana.

Rede de bibliotecas

O Sistema Fecomércio-RS/Sesc conta atualmente com 24 bibliotecas entre unidades fixas, escolares e móveis. Os espaços oferecem acervos de diferentes gêneros literários, além de atividades como clubes de leitura, feiras de troca de livros e saraus. A lista completa pode ser consultada no site institucional.

Serviço

  • O quê: Vitrine Literária – Sesc/RS, edição especial em homenagem ao Dia da Consciência Negra
  • Quando: de 17 a 30 de novembro
  • Onde: bibliotecas de 20 unidades do Sesc/RS em todo o estado (programação de Porto Alegre no Sesc Alberto Bins e Sesc Anchieta; demais cidades mediante consulta às unidades)
  • Quanto: acesso gratuito
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/11/2025 0 Comentários 68 Visualizações
Ensino

Picada Café realiza primeira edição dos Jogos Afro-Indígenas

Por Jonathan da Silva 12/11/2025
Por Jonathan da Silva

Com a participação de 130 alunos das escolas municipais, Picada Café realizou a primeira edição dos Jogos Afro-Indígenas, uma iniciativa que uniu esporte, cultura e educação para valorizar as heranças dos povos indígenas e afrodescendentes. A segunda etapa da atividade ocorreu na segunda-feira (10), na Escola Santa Joana Francisca, marcando o encerramento das ações alusivas ao mês da Consciência Negra.

Os jogos reuniram estudantes do 1º e 2º ano do ensino fundamental das três escolas do município: Emef Santa Joana Francisca, Emef 25 de Julho e Emeief Amiguinho. As provas foram inspiradas em práticas e brincadeiras tradicionais, como forma de aproximar os alunos dos elementos culturais transmitidos por indígenas e africanos ao longo das gerações.

Entre as modalidades disputadas estiveram peteca, cabo de guerra, corrida de 30 metros, salto sobre o riacho e arremesso de lança. As atividades foram realizadas em ambos os naipes e os três primeiros colocados de cada prova receberam medalhas personalizadas, decoradas com adesivos representando nações afro-indígenas.

Resultados

Corrida de 30 metros

Masculino

  • 1º — Bryan  Zimmer (Escola Amiguinho) – 4”30
  • 2º — Davi Rauber (Escola Amiguinho) – 5”02
  • 3º — Enzo Wagner (Escola Amiguinho) – 5”50

Feminino

  • 1º — Dominike Batista (Escola Amiguinho) – 5”19
  • 2º — Sophia Bloss (Escola Amiguinho) – 5”99
  • 3º — Vitória Melz (Escola Amiguinho) – 6”09
Salto sobre o riacho (distância)

Masculino

  • 1º — Mathias Trierweiler (Escola Santa Joana Francisca) – 2,58 m
  • 2º — Brayan Zimmer (Escola Amiguinho) – 2,50 m
  • 3º — Davi Rauber (Escola Amiguinho) – 2,47 m

Feminino

  • 1º — Sophia Bloss (Escola Amiguinho) – 2,20 m
  • 2º — Dominike Batista (Escola Amiguinho) – 2,15 m
  • 3º — Mariah Mazzarollo (Escola Santa Joana Francisca) – 1,79 m
Arremesso de lança

Masculino

  • 1º — Theo Nienow Fröhlich (Escola Santa Joana Francisca) – 10,02 m
  • 2º — Lucas G. Junges (Escola Santa Joana Francisca) – 9,38 m
  • 3º — Gabriel Dahmer (Escola Santa Joana Francisca) – 9,00 m

Feminino

  • 1º — Mirella Lais Klein (Escola Amiguinho) – 7,48 m
  • 2º — Laura Valentina Oben (Escola 25 de Julho) – 7,21 m
  • 3º — Luiza Kronbauer (Escola Santa Joana Francisca) – 6,14 m
Peteca (duplas)

Masculino

  • 1º — Davi de Carvalho Rauber & Miguel Brugnerotto Caglioni (Escola Amiguinho)
  • 2º — Anthony Rafael Laux & Bernardo Gabriel Graminho (Escola Amiguinho)
  • 3º — Lotario Avila Konrad & Vitor Robinson (Escola 25 de Julho)

Feminino

  • 1º — Sofia Krewer dos Santos & Lavínia Deuner (Escola 25 de Julho)
  • 2º — Thayla Enzebayeva Belmiro Galvão & Lara Vitória Dilkin Shaefer (Escola 25 de Julho)
  • 3º — Isabella Regina Desordi & Maria Eduarda dos Santos (Escola Amiguinho)
Cabo de guerra (duplas)

Masculino

  • 1º — Davi de Carvalho Rauber & Miguel Brugnerotto Caglioni (Escola Amiguinho)
  • 2º — Enzo Gabriel Wagner & Lucca Ramon Lamb (Escola Amiguinho)
  • 3º — Henrique Gabriel Goulart Zantut & Anthony Rafael Laux (Escola Amiguinho)

Feminino

  • 1º — Laura da Silva Dutra & Letícia Winck (Escola Santa Joana Francisca)
  • 2º — Maysa Eduarda Menin de Carvalho & Vitória Melz Lunardi (Escola Amiguinho)
  • 3º — Ana Beatriz Menezes Trindade & Maiara Luísa Utzig (Escola 25 de Julho)
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/11/2025 0 Comentários 78 Visualizações
Cidades

Gramado realiza Semana Afro-Indígena em novembro

Por Jonathan da Silva 11/11/2025
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Gramado realiza a Semana Afro-Indígena do município, entre os dias 17 e 21 de novembro, com atividades promovidas pelas secretarias da Cultura e da Educação, em parceria com a Câmara de Vereadores. O evento busca valorizar as culturas afro-brasileira e indígena, estimular o debate sobre equidade e justiça social e reforçar o enfrentamento ao racismo estrutural. A programação ocorre em diferentes espaços da cidade e integra as comemorações do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, agora reconhecido como feriado nacional pela Lei 14.759/2023.

Durante toda a semana, escolas da rede municipal promovem a Mostra de Trabalhos Escolares sobre a Cultura Afro-Indígena. No dia 17, das 17h30min às 19h30min, ocorre a formação “Gramado com equidade”, com Denise Foss e Lisiane Pinto, no Auditório da Secretaria Municipal da Educação.

Debates e feira da cidadania

No dia 18, das 13h às 17h, a Câmara de Vereadores recebe o Circuito Afro-Brasileiro da Cidadania e a feira “No Caminho da Cidadania”. A programação inclui rodas de capoeira com os grupos Ginga Gramado, às 13h, e Liberdade, às 14h30min, além da exposição dos projetos Professor Destaque do Legislativo 2024 e 2025. Também será realizado o painel “Presença Afro-Brasileira em Gramado”, com representantes das secretarias de Turismo, Educação, Saúde e Cultura, além de convidados da comunidade.

Abertura oficial e painéis

Ainda no dia 18, das 18h30min às 20h30min, no Auditório Azaleia do Expogramado, acontece a abertura oficial da Semana Afro-Indígena, com a palestra “A escola e o direito de ser: enfrentando as desigualdades étnico-raciais com educação e justiça”, ministrada pelo defensor público Igor Menini. Na sequência, das 19h às 20h15min, na Câmara de Vereadores, haverá a palestra “Bloco de Carnaval” com Paulo Pontes, além de uma apresentação de Hip Hop e coffee break.

Educação e reflexão

A programação segue no dia 19, das 18h30min às 20h30min, no Auditório da EMEF Senador Salgado Filho, com dois painéis: “Educando para Equidade – Caminhos e Possibilidades”, com Fernanda Duarte de Oliveira, e “Presença Afro-Indígena em Gramado: história, invisibilidade e trajetórias de afirmação”, com Paulo Sérgio da Silva.

Combate ao racismo

Encerrando a programação, o dia 20 de novembro — feriado nacional — será dedicado à reflexão sobre o racismo estrutural no Brasil, reforçando o compromisso de Gramado com o respeito à diversidade e a valorização das identidades afro-brasileira e indígena.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/11/2025 0 Comentários 81 Visualizações
Cidades

São Leopoldo abre Mês da Consciência Negra com ato no Largo da Prefeitura

Por Jonathan da Silva 05/11/2025
Por Jonathan da Silva

A abertura oficial do Mês da Consciência Negra foi realizada na manhã desta segunda-feira (3), no Largo da Prefeitura de São Leopoldo. O evento marcou o início de uma série de atividades que ocorrerão ao longo do mês, organizadas pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Sedhu) e pelo Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (CMPIR), com apoio do Conselho Municipal de Povos Tradicionais de Matriz Africana (Compotma) e parceiros. A programação segue até o dia 30 de novembro, quando será realizada a Feira da Consciência Negra, na Praça da Biblioteca.

Durante a cerimônia, o prefeito de São Leopoldo, Heliomar Franco (PL), ressaltou a importância da valorização da história e da contribuição da população negra para o município. “Obrigada por toda a dedicação deste povo que construiu a história da nossa cidade junto com todos nossos ancestrais. Muito obrigada por continuarem aqui conosco com esta coragem e determinação de reconstruir essa cidade e entregar uma vida melhor para nossos filhos e nossos netos”, afirmou o chefe do executivo leopoldense.

Também estiveram presentes a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Simone Dutra, a secretária de Direitos Humanos, Edite Lisboa, e a vice-prefeita, Regina Caetano, que reforçaram o convite à comunidade para participar das ações do mês e ressaltaram o papel das políticas públicas no enfrentamento ao racismo. A presidente da Câmara de Vereadores, Iara Cardoso (PDT), fez pronunciamento em apoio à causa.

Avanços e mobilização contra o racismo

A presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Ana Lúcia Magalhães, destacou a importância do trabalho conjunto entre sociedade civil e poder público na construção de políticas de combate ao racismo. Ela lembrou conquistas garantidas por legislações federais, como a Lei 7.716/1989, a Lei 10.639/1996 e a Lei 14.532/2023, e mencionou ações municipais como o Comitê de Equidade, o Comitê Técnico da Saúde da População Negra, os conselhos CMPIR e Compotma, o Núcleo de Relações Étnico-Raciais da Secretaria de Educação e o Departamento de Igualdade Racial da Sedhu. “O Mês da Consciência Negra é, portanto, tempo de reflexão, mas também de ação, que possamos transformar este momento em um chamado de responsabilidade antirracista, reconhecendo que o racismo não é um problema das pessoas negras, mas um problema estrutural da sociedade brasileira. Sua superação exige coragem, compromisso e mudança de práticas”, afirmou Ana Magalhães.

Apresentações culturais e premiação estudantil

A cerimônia contou com apresentações culturais do grupo de capoeira da Associação Criança e Adolescente Helen Rosa (Acaer), com o mestre Lucas Silva e a educadora social Tamiris Dias. Alunos do 4º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Salgado Filho, acompanhados pela professora Sandra Grohe, apresentaram o trabalho científico “As histórias das mulheres negras e indígenas e o ODS 18”, premiado como Destaque Carlos Alberto Oliveira na Mostratec 2024, promovida pela Fundação Liberato em Novo Hamburgo.

O encerramento do ato teve bênção conduzida pela presidente do Compotma, Mãe Sueli Angelita, e por Mãe Bete de Yemanjá.

Próximas atividades

A próxima ação do Mês da Consciência Negra será uma roda de conversa com escritoras negras, marcada para a sexta-feira, 7 de novembro, às 19h, dentro da programação da Feira do Livro Ramiro Frota Barcelos, na Praça da Biblioteca.

Foto: Pedro H. Tesch/Divulgação | Fonte: Assessoria
05/11/2025 0 Comentários 87 Visualizações
Cidades

São Leopoldo abre programação do Mês da Consciência Negra na segunda-feira

Por Jonathan da Silva 31/10/2025
Por Jonathan da Silva

A abertura da programação oficial do Mês da Consciência Negra será realizada pela Prefeitura de São Leopoldo na próxima segunda-feira, 3 de novembro, às 10h, no hall do prédio administrativo. A agenda de atividades é organizada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Sedhu), pelo Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial, pelo Conselho Municipal de Povos Tradicionais de Matriz Africana (Compotma) e por parceiros, com diversas atividades ao longo de novembro.

O conjunto de ações tem como objetivo promover o reconhecimento da história, das lutas e das contribuições da população negra e afrodescendente, com atividades culturais, educativas e de valorização da igualdade racial. O encerramento do mês está previsto para o dia 30 de novembro, na Praça da Biblioteca, das 14h às 22h, com feira da Expo Black, apresentações culturais e outras atrações.

Compromisso com a luta antirracista

De acordo com a chefe do Departamento de Igualdade Racial da Sedhu, Lise Oliveira, a proposta é reforçar o compromisso do município com a luta antirracista e com o fortalecimento das iniciativas da comunidade negra. “Representando a Pasta da Promoção da Igualdade Racial, e junto aos Conselhos e empreendedores negros, estamos construindo a programação do mês de novembro para ressaltar a importância da perspectiva antirracista e compartilhar as vitórias e potencialidades das pessoas negras e afrodescendentes”, destacou lise.

Serviço

  • O quê: Abertura do Mês da Consciência Negra
  • Quando: Segunda-feira, 3 de novembro, às 10h
  • Onde: hall da Prefeitura de São Leopoldo
Encerramento
  • Quando: 30 de novembro, das 14h às 22h
  • Onde: Praça da Biblioteca
Foto: Freepik/Divulgação | Fonte: Assessoria
31/10/2025 0 Comentários 92 Visualizações
Ensino

Campo Bom promove ações educativas no mês da Consciência Negra

Por Jonathan da Silva 21/11/2024
Por Jonathan da Silva

A rede municipal de ensino de Campo Bom realiza, durante o mês de novembro, uma série de atividades do Projeto da Diversidade nas Escolas para marcar o Dia da Consciência Negra. As ações incluem apresentações culturais, rodas de conversa, oficinas e exposições, envolvendo alunos e a comunidade escolar.

Entre as iniciativas, destacam-se a apresentação do Grupo Parafolclórico Katamalejo, do CEU Sady Arnildo Schmidt, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Esperança; oficinas musicais no Centro de Música Murilo Finger; roda de conversa com o escritor Everton Gaide, presidente da Associação Literária, na EMEF 25 de Julho; e atividades do Coletivo Kindezi, como contação de histórias, brincadeiras africanas e rodas de reflexão, na EMEF Duque de Caxias.

Na EMEF CEI, a professora doutoranda Perla Santos ministrou uma palestra sobre “Diretamente dos tronos africanos: Projeto Nobreza Negra”, abordando práticas antirracistas no cotidiano escolar. Além disso, o Espaço Cultural Dr. Liberato sedia, até 23 de novembro, uma exposição alusiva ao Dia da Consciência Negra, e o Centro Administrativo exibe, até 29 de novembro, trabalhos desenvolvidos pela rede municipal ao longo do ano letivo.

O prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi (PDT), destacou a importância do projeto para a formação dos estudantes. “O envolvimento dos estudantes nessas atividades favorece a consolidação de uma cultura antirracista, indispensável para a construção de uma sociedade justa, digna e igualitária”, afirmou o chefe do executivo campo-bonense.

A secretária de Educação e Cultura, Simone Schneider, ressaltou o compromisso da rede municipal com uma educação voltada à diversidade. “Enquanto rede de ensino, acreditamos em um trabalho pedagógico que propõe estudos, diálogos e reflexões, desde a Educação Infantil, em busca da formação integral dos estudantes”, salientou Simone.

As atividades também incluem momentos culturais, exposições de trabalhos escolares, oficinas e brincadeiras nas escolas, reforçando o papel da educação na promoção da consciência racial e da diversidade.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/11/2024 0 Comentários 240 Visualizações
Cultura

Espaço Cultural Dr. Liberato abre exposição “Consciência Negra” em Campo Bom

Por Jonathan da Silva 29/10/2024
Por Jonathan da Silva

O Espaço Cultural Dr. Liberato, em Campo Bom, recebe até 23 de novembro a exposição “Consciência Negra”, da artista plástica Raquel da Silva, em homenagem ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. A mostra, aberta ao público desde o dia 21, exibe pinturas de figuras marcantes na cultura e na história negra, como Nelson Mandela e Bob Marley, além de retratos de anônimos que representam a diversidade das raízes africanas.

A artista, reconhecida nacionalmente por seu trabalho como desenhista, pintora e caricaturista, é portadora de deficiência auditiva, mas interage frequentemente com o público. No dia 9 de novembro, Raquel estará na galeria para receber visitantes e conversar com estudantes das redes municipal, estadual e particular.

A exposição “Consciência Negra” pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. O Espaço Cultural Dr. Liberato está localizado na Rua dos Andradas, 67, na Antiga Estação Férrea, em frente ao Largo Irmãos Vetter, e visitas em grupos podem ser agendadas pelo telefone/WhatsApp (51) 3597-4547.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/10/2024 0 Comentários 374 Visualizações
Cidades

Secretaria de Educação de Montenegro trabalha a consciência negra nas escolas

Por Amanda Krohn 21/11/2022
Por Amanda Krohn

Neste mês de novembro, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec) de Montenegro realiza, em várias instituições de ensino da cidade, um projeto com ênfase na Semana da Consciência Negra. A professora Rosângela da Silva, que atua no setor, leva para os educandários a história Sulwe, de Lupita Nyong’o, que visa provocar uma reflexão sobre o tema junto aos alunos.Trata-se de um conto que, além de trabalhar a consciência negra, enfatiza a necessidade de todos perceberem, valorizarem e aceitarem sua etnia, sua cor e seu tom de pele, assim como a do outro.

Segundo a docente, durante a apresentação, ocorre reflexão sobre a diversidade de etnias e a importância de cada uma. “No livro, a menina Sulwe não se aceita como a integrante que tem o tom de pele mais escuro de sua família. No desenrolar da história, ela descobre a beleza e a importância de cada cor e de cada tom de pele”, conta Rosângela. De acordo com a secretária municipal de Educação e Cultura, Ciglia da Silveira, este tema, que é trabalhado anualmente nas escolas da rede, auxilia na reflexão, na convivência, no respeito e na valorização da diversidade étnico-racial nas escolas e na sociedade em geral. “É importante aproveitar que estamos na semana de conscientização para tratar desse tema fundamental com os estudantes”, afirma. A contação de história já ocorreu nas escolas Adolfo Schüler e Walter Belian, e ainda estará em outros educandários. A professora, inclusive, foi convidada para apresentar o projeto em escolas da rede particular.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/11/2022 0 Comentários 526 Visualizações
Cultura

Ospa apresenta o concerto “Cinquentenário do Dia da Consciência Negra”

Por Ester Ellwanger 20/11/2021
Por Ester Ellwanger

Em 2021, celebramos os 50 anos do 20 de Novembro, o Dia da Consciência Negra, e a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) organizou uma programação intensa para preservar, difundir e valorizar as histórias, as memórias e as tradições das culturas afro-gaúchas. No âmbito da música de concerto, essa contribuição ainda precisa de muito resgate e valorização. Por isso, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) programou um concerto especial para o dia 20, com quatro solistas negros à frente da orquestra: o pianista Marcos Aragoni e os cantores Saulo Javan (baixo-barítono), Edna D’Oliveira (soprano) e Geilson Santos (tenor). A apresentação tem regência do maestro e diretor artístico da Ospa Evandro Matté, e será também a primeira do ano com a participação do Coro Sinfônico da Ospa.

A orquestra se apresenta todos os sábados, às 17h, na Casa da Ospa, com transmissão ao vivo pelo canal da orquestra no YouTube. O ingresso pode ser trocado por 1kg de alimento não perecível. É obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação.

Cantores de grande renome na cena lírica brasileira, Saulo, Edna e Geilson interpretarão músicas da ópera “Porgy and Bess”, de George Gershwin. Além deste trio solista, 48 vozes do Coro Sinfônico voltam a cantar presencialmente depois de quase dois anos. Após 18 meses ensaiando à distância, os cantores retomaram os ensaios presenciais em 5 de outubro, seguindo rígidos protocolos e sob a orientação do regente Manfredo Schmiedt. Os cuidados serão mantidos durante a apresentação, quando os cantores usarão máscaras e ocuparão os balcões da Sala Sinfônica ao invés de dividirem o palco com a orquestra.

Síntese inovadora de técnicas orquestrais, jazz e folclore, a revolucionária ópera “Porgy and Bess” estreou em 1935 em Nova York e obteve sucesso imediato com canções que entraram para o cânone americano como “Summertime”, “A Woman is a Sometime Thing”, “It Ain’t Necessarily So”, “Bess, You Is My Woman Now” e “I Got Plenty o’ Nuttin”. Por insistência de Gershwin, o elenco foi composto apenas de artistas negros. Atualmente, há muito debate em torno da representatividade da obra, que no entanto, foi fundamental para abrir caminho para protagonistas negros nos palcos norte-americanos.

“É uma obra que traz para a ópera elementos do jazz e do blues, que são dois estilos musicais muito fortes originados na cultura negra”, pontua o maestro Evandro Matté.

A Ospa executa a versão para concerto da ópera (sem elementos teatrais). Nela, a soprano Edna D’Oliveira interpreta as três personagens femininas: Clara, cantando “Summertime”, Serena, na canção “My Man’s Gone Now” e Bess, no dueto “Bess, You Is My Woman Now“. Edna é uma das mais importantes sopranos líricos do Brasil e mantém projetos ligados à questão racial. “Na pandemia teve muita discussão sobre racismo, mas ainda pouco se fez para criar oportunidades para cantores negros. Ainda é extremamente significativo, num país onde a diversidade tem sido discutida, cantar ‘Porgy and Bess’ no dia 20 de novembro”, comenta a cantora.

Além disso, duas convidadas especiais, a percussionista, cantora e doutoranda em sociologia Nina Fola e a cantora Loma Pereira, prepararam uma surpresa para o público.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
20/11/2021 0 Comentários 1,1K Visualizações
Cultura

Apresentação de Roda de Capoeira marca o dia da Consciência Negra em Parobé

Por Ester Ellwanger 19/11/2021
Por Ester Ellwanger

O 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, é muito importante para a cultura brasileira, e faz referência à morte de Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares – figura forte dentro do movimento negro, como representante da luta e resistência à escravidão.

Em homenagem a essa data, acontece em Parobé no sábado, 20, uma Roda de Capoeira na Rua Coberta da Praça 1º de Maio, a partir das 14h30min. O evento será promovido pelo Grupo de Capoeira Ararirê Oxóssi, com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer através do Departamento de Gestão de Cultura e Turismo.

 

A capoeira

Toda arte marcial se caracteriza como modalidade física e mental, de diferentes instâncias, que cria em seus participantes a possibilidade de se defender utilizando de várias técnicas. Dessa forma, a capoeira se encaixa nesse perfil somando a arte, música, cultura popular e esporte à arte marcial.

Seu nascimento foi no Brasil, na era colonial. Os negros trazidos da África, escravizados em nossas terras, viram a necessidade de se defenderem dos abusos dos feitos pelos colonizadores. Para isso, como forma de se livrar dos castigos realizados pelos senhores de engenho, os escravos fizeram a junção entre o ritmo africano de sua cultura com a luta.

A capoeira é uma arte marcial que se assemelha à dança. Os movimentos realizados nos terreiros próximos às senzalas caracterizavam uma forma de afirmação da cultura, de arte, saúde física e mental- como alívio de stress.

 

O Dia da Consciência Negra

Celebrado em 20 de novembro, o dia da Consciência Negra, tem muita importância para a nossa história brasileira. A data remete à morte do líder do Quilombo dos Palmares: O Zumbi, que fora assassinado em 1965, por bandeirantes.

 

A figura de Zumbi é representativa dentro do movimento negro. Afinal, foi ele o grande responsável pela luta e resistência à escravidão no Brasil. Líder do espaço, onde escravos fugitivos se abrigavam, ganhou notoriedade e em um congresso de 1978. O Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial elegeu o mesmo como símbolo para suas reivindicações.

  Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

 

 

19/11/2021 0 Comentários 1,1K Visualizações
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