Garibaldi celebrou no domingo (19) os 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul com uma programação especial que reuniu autoridades brasileiras e italianas, lideranças regionais e a comunidade local. O evento foi marcado pela inauguração das placas de Amicizia e Gemelaggio, que simbolizam a irmandade entre Garibaldi, Conegliano e Follina, e pelo lançamento do espumante comemorativo aos 150 anos da imigração italiana, durante a Fenachamp.
As celebrações tiveram início com a inauguração das placas instaladas na entrada da cidade, selando oficialmente o pacto de amizade e cooperação entre os três municípios. O gesto reforça os laços históricos e culturais que unem o Brasil e a Itália, especialmente no contexto da colonização que deu origem à região.
Na sequência, foi lançado o espumante comemorativo elaborado pela Associação dos Vitivinicultores de Garibaldi (Aviga), em parceria com professores da Escola Enológica de Conegliano, na Itália. Produzido com uvas Trebbiano e Malvasia — variedades trazidas pelos primeiros imigrantes italianos que chegaram ao estado em 1875 —, o rótulo simboliza a união entre tradição e inovação que caracteriza a trajetória de Garibaldi como Capital Nacional do Espumante.
Reconhecimento às raízes
O prefeito de Garibaldi, Sérgio Chesini (PL), destacou a importância da data para a história e a identidade local. “Garibaldi viveu um dia que ficará na história. Celebrar os 150 anos da imigração italiana é reconhecer o trabalho, a fé e o espírito de comunidade que formaram a base da nossa cidade. Essa celebração é uma homenagem aos nossos antepassados e um compromisso com o futuro, mantendo vivas as tradições e fortalecendo os laços com a Itália”, afirmou o chefe do executivo local.
Presenças e homenagens
Participaram das cerimônias o cônsul-geral da Itália em Porto Alegre, Valerio Caruso, o deputado federal Pedro Westphalen (PP) e o deputado estadual Guilherme Pasin (PP). Durante o evento, Caruso ressaltou o simbolismo do momento para a relação entre os dois países. “Garibaldi inspira pela convivência social, pela tradição cultural e pelo dinamismo econômico que emergem de suas comunidades, projetando-se para um futuro em que a italianidade não é apenas um fato histórico, mas um investimento para o amanhã”, expressou o cônsul.







