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Variedades

GibiTRI estreia em Novo Hamburgo com foco na produção independente de quadrinhos

Por Jonathan da Silva 12/11/2025
Por Jonathan da Silva

A Casa CDL, em Novo Hamburgo, recebe nos dias 13 e 14 de dezembro a primeira edição local da GibiTRI, feira voltada ao universo das histórias em quadrinhos e à produção independente. O evento, criado pela Associação dos Quadrinistas do Rio Grande do Sul (Aquarios), ocorrerá das 14h às 19h, com entrada gratuita, reunindo artistas, editores e leitores em um espaço dedicado à cultura e à troca de experiências.

Após edições em Porto Alegre — a primeira no Bar Ocidente e a segunda durante a Feira do Livro da Capital —, a GibiTRI expande suas fronteiras e realiza sua estreia fora da capital. Segundo o representante da Aquarios, Guilherme “Smee” Miorando, a ideia de trazer a feira para Novo Hamburgo surgiu a partir da conexão entre o professor Eduardo Müller, coordenador do curso de Jogos Digitais da Universidade Feevale, e o diretor de Cultura da CDL Novo Hamburgo, Rodrigo Duarte, que viabilizou a parceria. “A partir daí, fomos avaliando as possibilidades de organizar a feira na CDL-NH”, conta Miorando.

Escolha do espaço e parcerias

O representante da Aquarios explica que a Casa CDL foi escolhida tanto pela estrutura quanto pela afinidade de propósitos entre as instituições. “A motivação foi mesmo a possibilidade de fazer eventos ali e também essa intersecção entre a Aquarios e a CDL através do Rodrigo”, afirma Miorando.

O evento reunirá artistas e editoras da Região Metropolitana e do interior do estado, com quadrinhos de diferentes estilos, gêneros e formatos. “Vai dar destaque principalmente para pessoas de Novo Hamburgo e da região metropolitana, que já estão acostumadas a circular por esses espaços”, ressalta o representante da Aquarios.

Valorização da produção local

Para Miorando, promover uma feira gratuita e aberta ao público é uma forma de fortalecer o cenário cultural e ampliar o acesso à arte. “Ajuda a popularizar a produção local, mostrar que esses quadrinhos são feitos aqui, e não apenas em outros países ou no centro do país. Também é uma forma de valorizar a economia criativa, que tem faltado bastante no RS”, destaca o representante.

Ambiente de troca e aprendizado

A GibiTRI em Novo Hamburgo pretende aproximar diferentes gerações e estilos, reunindo artistas iniciantes e nomes reconhecidos do meio. “Esperamos que a feira traga as pessoas para um momento de lazer e aprendizado, que elas possam ter acesso a novos horizontes culturais e desenvolver o letramento midiático e imagético”, conclui Miorando.

Foto: Antonio Mainieri/Divulgação | Fonte: Assessoria
12/11/2025 0 Comentários 88 Visualizações
Cultura

Casa CDL de Novo Hamburgo apresenta mostra “Multiplicidade Amarela”

Por Jonathan da Silva 04/11/2025
Por Jonathan da Silva

A Casa CDL inaugurará a exposição coletiva “Multiplicidade Amarela: Fragmentos da Subjetividade” no dia 13 de novembro, às 19h. A mostra ficará aberta à visitação até 4 de dezembro na sede da entidade, em Novo Hamburgo, na Rua Domingos de Almeida, 708, no centro da cidade. A atração reúne alunos e egressos do curso de Artes Visuais da Universidade Feevale e é organizada pelo Diretório Acadêmico do curso, com curadoria de Ana Clara Dieter, Ariadny Lima e Fernanda Nielsen.

A exposição apresenta obras dos artistas Amanda Noé, Ariadny Lima, Bactéria, Camila Marques, Dune, Faun Antunes, Felipe Xavier, Fernanda Nielsen, Lau, Liv, Loloviz, Lorena Toniolo, Márcia Porto, Nico, Pietra Cooper e Victor Hugo. Inspirada na pergunta “O que te vem à mente quando pensas no amarelo?”, a mostra propõe uma reflexão sobre a cor como metáfora da vida, da luz e da multiplicidade humana. O amarelo, cor primária que se transforma em novas tonalidades quando misturada a outras, é o ponto de partida para um diálogo entre diferentes linguagens, estilos e perspectivas individuais.

Integração entre universidade e comunidade

De acordo com a curadoria, “Multiplicidade Amarela” busca levar o olhar artístico do ambiente acadêmico para um dos principais espaços culturais da cidade, ampliando a interação entre universidade e comunidade. Além disso, a mostra pretende também apresentar novos nomes ao cenário artístico de Novo Hamburgo.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/11/2025 0 Comentários 81 Visualizações
Cultura

Exposição “T E M P O” é aberta e permanece até novembro em Novo Hamburgo

Por Jonathan da Silva 14/10/2025
Por Jonathan da Silva

A abertura da exposição “T E M P O”, criada pelos arquitetos Airton Cattani e Ana Cattani, foi realizada na noite de quinta-feira (9), na Casa CDL, em Novo Hamburgo. Disponível para visitação gratuita até o dia 6 de novembro, a mostra reúne 101 fotografias de mãos de pessoas com idades entre 0 e 100 anos, em uma reflexão sobre a passagem da vida e as marcas deixadas pelo tempo.

A curadora da exposição, Maristela Salvatori, descreve a proposta como uma representação da trajetória humana. “Nas imagens de mãos, toda uma vida, da vida que inicia à vida que finda, passando por seus múltiplos meios”, define Maristela. As fotografias, sem identificação além das iniciais e idades, revelam gestos, histórias e singularidades: unhas pintadas, anéis, pulseiras, tatuagens e cicatrizes que traduzem, na pele, o tempo vivido.

Airton Cattani explica que o tema busca provocar uma percepção sensível sobre o passar dos dias. “Esta sucessão de acontecimentos que chamamos tempo pode ser percebida de inúmeras maneiras: pelas folhas que caem, pelas nuvens que passam, pelos rios que correm. Mas as marcas da passagem do tempo também podem estar muito próximas, em nosso próprio corpo”, reflete o arquiteto e autor da obra.

Para Ana Cattani, a proposta da mostra é apresentar o tempo de forma autêntica e sem intervenções. “É uma exposição com fotos, não de fotos. Não há edição, não há aprimoramento. Fotografamos as duas mãos e escolhemos a mais adequada”, afirma a também autora da mostra.

Espaço de arte e memória

A abertura contou com a presença do diretor de Cultura da Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH), Rodrigo Duarte, que destacou o simbolismo do evento. “É uma honra receber uma exposição tão significativa, que une sensibilidade e reflexão, e reforça o papel da Casa como espaço de arte e memória”, expressou Duarte. O presidente da CDL-NH, Leonardo Lessa, também acompanhou o evento.

Airton Cattani agradeceu a oportunidade de expor no local, ressaltando a relevância do espaço cultural para a cidade.

Serviço

  • O quê: Exposição fotográfica “T E M P O”, de Ana e Airton Cattani, com 101 fotografias em preto e branco de mãos humanas de pessoas de 0 a 100 anos, organizadas cronologicamente, propondo uma reflexão sobre a passagem do tempo e suas marcas
  • Quando: Abertura na quarta-feira, 9 de outubro, às 19h; visitação até 6 de novembro, de segunda a sexta-feira, durante o horário de funcionamento da Casa CDL
  • Onde: Casa CDL — Rua Domingos de Almeida, 708, Centro, Novo Hamburgo
  • Quanto: Entrada gratuita
Foto: Stephany Foscarini/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/10/2025 0 Comentários 165 Visualizações
Cultura

Prefeitura de Novo Hamburgo anuncia tombamento da Casa Imperial e da Casa Júlio Adams

Por Jonathan da Silva 09/10/2025
Por Jonathan da Silva

Em celebração ao Dia Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural, comemorado nesta terça-feira (8), a Prefeitura de Novo Hamburgo oficializou o tombamento da Casa Imperial, localizada no Parque Municipal Floresta Imperial, e da Casa Júlio Adams – Casa CDL, situada na Rua Domingos de Almeida. A decisão reconhece o valor histórico, cultural e arquitetônico dos dois imóveis, considerados importantes testemunhos da memória da cidade.

Os decretos de tombamento foram assinados pelo prefeito Gustavo Finck (PP) e entregues durante cerimônia na Fundação Scheffel, que contou com representantes da Comusa Serviços de Água e Esgotos, responsável pelo parque onde está a Casa Imperial, e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), mantenedora da Casa Júlio Adams. “Sabemos que essas duas casas fazem parte da história de Novo Hamburgo. Por isso é importante reconhecer a relevância destes imóveis”, afirmou o chefe do executivo hamburguense.

O secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Angelo Reinheimer, destacou que o ato atende a um pedido antigo do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico e Cultural (CMPHC) e permite que os imóveis passem a ter acesso a leis de incentivo à cultura estadual e federal. “Hoje é um dia especialmente emblemático, Dia do Patrimônio Histórico em Novo Hamburgo, que é a data de nascimento do Ernesto Frederico Scheffel. Ele foi a primeira pessoa a buscar a preservação do patrimônio histórico e cultural de Novo Hamburgo. Não se poderia homenagear de melhor maneira a figura Scheffel como essa, entregando dois tombamentos de prédios que ele reconhecia como de grande valor cultural, histórico e arquitetônico”, afirmou o titular da pasta.

Casa Imperial e a visita de Dom Pedro II

A Casa Imperial, localizada dentro do Parque Municipal Floresta Imperial, guarda um episódio marcante da história local. Em 1860, durante visita à região para acompanhar o projeto de imigração alemã no Rio Grande do Sul, Dom Pedro II teve sua cavalaria acampada nas proximidades do imóvel. O fato inspirou o nome do parque, que passou a ser conhecido como Floresta Imperial — ou Kaiserwald, em alemão, que significa “Floresta do Imperador”.

Embora existam relatos de que o imperador teria se hospedado na casa, registros oficiais indicam que ele ficou em um hotel pertencente à família de Jacob Kroeff, casado com uma descendente do casal Steigleder. Ainda assim, o episódio consolidou o valor simbólico do imóvel como parte da identidade histórica da cidade.

Para o diretor-geral da Comusa, Paulo Roberto Kopschina, o tombamento representa uma nova etapa de preservação. “Com o tombamento da Casa Imperial, nossa responsabilidade com o Parque Floresta Imperial cresce ainda mais. Estamos preservando a história e garantindo que esse patrimônio seja restaurado como foi concebido em sua origem, para que os hamburguenses possam continuar valorizando o legado de quem ajudou a construir nossa cidade”, afirmou Kopschina.

Casa Júlio Adams e o legado da indústria hamburguense

Já a Casa Júlio Adams – Casa CDL é uma construção de alvenaria do século XIX, com fachada de sete aberturas — uma porta e seis janelas — e um sótão. O prédio reflete a arquitetura dos irmãos Lipp e a história da industrialização de Novo Hamburgo.

Em 1927, o imóvel servia de residência para Júlio Adams, empresário e filho de Pedro Adams Filho, pioneiro da indústria calçadista na cidade. O espaço foi revitalizado pela CDL e reinaugurado em 2018, passando a integrar o Corredor Cultural de Novo Hamburgo.

O presidente da CDL, Leonardo Lessa, ressaltou o impacto simbólico da medida. “O reconhecimento é um marco que transcende a preservação arquitetônica. Ele consolida um elo fundamental entre a história industrial de Novo Hamburgo e seu futuro empreendedor”, destacou Lessa. Segundo ele, “a Casa CDL já não é apenas um prédio histórico, mas um ponto de efervescência cultural, um espaço de inclusão social e celebração comunitária, reafirmando o compromisso da nossa CDL com a história, a cultura e o desenvolvimento sustentável da cidade”.

Homenagem a Ernesto Frederico Scheffel

A escolha da data para o anúncio também teve significado simbólico. O Dia Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural, celebrado em 8 de outubro, marca o nascimento do artista hamburguense Ernesto Frederico Scheffel, que completaria 98 anos em 2025. Scheffel foi um dos principais defensores da preservação do patrimônio histórico e cultural de Novo Hamburgo, sendo homenageado na ocasião em que dois dos marcos mais representativos da cidade foram oficialmente reconhecidos como patrimônio municipal.

Foto: Ramon Belmonte/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
09/10/2025 0 Comentários 159 Visualizações
Cultura

Exposição “T E M P O” tem abertura nesta quinta na Casa CDL em Novo Hamburgo

Por Jonathan da Silva 09/10/2025
Por Jonathan da Silva

A exposição fotográfica “T E M P O”, dos arquitetos Ana Cattani e Airton Cattani, tem sua abertura oficial na Casa CDL de Novo Hamburgo nesta quinta-feira, 9 de outubro, às 19h, por onde permanece até 6 de novembro, com entrada gratuita. A mostra reúne 101 fotografias em preto e branco de mãos humanas de pessoas de zero a cem anos de idade, organizadas em ordem cronológica. A proposta é convidar o visitante a refletir sobre a passagem do tempo a partir do corpo e das marcas que a vida imprime.

Iniciado em 2022, o projeto levou os autores a fotografar centenas de mãos em diferentes idades, gêneros e contextos. As imagens foram captadas sob as mesmas condições de luz e ambiente, revelando detalhes como cicatrizes, tatuagens, joias e marcas de trabalho, e incluídas em um livro publicado pelo casal. “São 101 fotografias, e elas mostram fotografias de mãos de pessoas, desde um recém-nascido até uma pessoa com 100 anos. E com isso a gente consegue ver a passagem do tempo. Por isso que a exposição não se chama Mãos, pois, na verdade é uma reflexão sobre o tempo, sobre o que o tempo faz com a mão das pessoas”, explica o professor Airton Cattani.

Segundo o organizador da mostra, a ideia surgiu em uma conversa com a esposa e parceira de trabalho, a arquiteta Ana Cattani. “A ideia surgiu de uma conversa que a gente estava tendo sobre o tempo. O tempo passa. Depois de uma certa idade, o tempo adquire outra relevância na vida das pessoas. Os jovens estão um pouco ligando para o tempo. Tempo para a festa, trabalho, educação e tudo mais. E em uma certa idade, o tempo começa a adquirir um caráter um pouco diferente”, pondera o arquiteto.

Por que as mãos?

De acordo com Cattani, o ponto de partida para a obra foi buscar uma forma de representar visualmente a passagem do tempo. “Nós começamos a pensar como é que a gente poderia representar o tempo. Ah, o tempo é representado pelos relógios, calendários, pelas estações do ano… Enfim, vários recursos são usados geralmente para mostrar essa passagem do tempo. E nos ocorreu que as mãos estão sempre expostas, são muito registradas nessa passagem”, conta o organizador da mostra.

A partir disso, o casal montou um pequeno estúdio fotográfico transportável para garantir uniformidade entre as fotografias realizadas. “Ele tinha sempre o mesmo fundo, sempre as mesmas condições de iluminação, onde eram fotografadas as mãos escolhidas. Sem muitos critérios, além do critério tecnológico. Enfim, tem homens, tem mulheres, tem pessoas brancas, pessoas pretas. Enfim, tem de tudo um pouco”, detalha Cattani.

O organizador observa ainda como o tempo atua sobre a aparência das mãos de forma sutil e simbólica. “É engraçado também que a expressão das mãos é muito homogênea nos primeiros anos da vida. Eu não consigo dizer se é um menino ou uma menina em um, dois, três anos. Aí, a partir de uma certa idade, não. Você quer uma mão de uma menina, de um menino, de um homem, de uma mulher. E no final da vida, também, elas ficam indistintas. Não se percebe muito bem as diferenças”, pondera o artista.

Viagem no tempo

As fotografias, todas em preto e branco, foram organizadas de forma a criar uma narrativa contínua. “No dia da primeira montagem, elas aconteceram na sequência que a gente imagina. Foi emocionante. A gente passa a perceber ou tentar se encontrar nesse conjunto de 101 mãos, onde é que estaria a minha mão. Está nos 10, nos 20, nos 30, nos 40. A gente vê como uma espécie de cronograma da vida”, conta o artista.

A gente vê como uma espécie de cronograma da vida”, enfatiza Airton Cattani.

O artista vê sentido também na relação entre a sequência das imagens e o número de fotografias. “Estabelecemos 100 anos por ser uma data redonda. Teria que ter um limite. 101 é um número primo. Ela se adapta, digamos assim, a vários lugares”, pontua Cattani.

Superando desafios

O autor recorda ainda que as primeiras etapas do trabalho foram realizadas ainda sob os efeitos da pandemia de Covid-19, o que trouxe dificuldades específicas. “Eu tinha que ir com máscara, era o finalzinho da pandemia, e eu tive algumas recusas em função disso. Quando faltavam as pessoas mais idosas, fui ao Asilo Padre Cacique, um um lugar que várias pessoas iam. E aí me recomendaram: ‘olha, não é muito bom, porque a gente está evitando contato’”, relembra Cattani.

Em outros casos, o artista precisou lidar com resistência e desconfiança. “Eu estive em contato com um colégio de freiras, e tive uma recusa, porque de repente chega um maluco no local que vai querer pegar a nossa alma ou pegar a nossa senha bancária”, brinca o artista ao recordar a passagem.

Mesmo com os desafios, a sequência com fotografias de todas as idades entre 0 a 100 foi completada. “Algumas fotos foram tomadas em condições muito tensas. Por exemplo, um bebê recém-nascido: os pais todos cuidadosos e a criança se mexe, não tem como segurar muito a mão. E a pessoa de 100 anos também. Foi muito tenso porque ela já não estava mais no domínio das suas faculdades mentais, então ela não estava entendendo o que estava acontecendo. Eu sei que eu suava em bicas”, conta Cattani.

Emoção com o resultado final

Para o artista, o resultado final do trabalho superou a expectativa inicial. “É muito bom de ver o resultado. Nós tínhamos uma percepção das fotos separadas. A foto de um, a foto de outro. No dia da primeira montagem, elas aconteceram na sequência que a gente imagina. Foi emocionante”, conta Cattani.

A montagem, segundo o arquiteto, desperta uma reação emocional e reflexiva no público. “Algumas pessoas ficaram emocionadas com as fotos. A gente passa a perceber a velocidade da vida. As mãos vão trocando de uma maneira relativamente lenta. Daí a ideia começa a acelerar. É a própria vida. Velocidade total. E ao final, volta a ficar mais lenta”, analisa o autor.

Entre o pessoal e o coletivo

Airton Cattani

Para Airton Cattani, o projeto é também um registro de memórias afetivas. “Minhas filhas e minha neta estão na exposição. Minha neta Antônia, que nasceu no ano passado, está lá na primeira foto, ela com os pais e a pulseirinha do hospital”, conta o autor.

No entanto, as fotografias não identificam os retratados. “Elas são apresentadas de forma anônima, apenas com as iniciais acompanhadas do numeral da idade. XY39, por exemplo. É uma questão de direito autoral, privacidade”, pondera o artista.

Cattani conta ainda que as pessoas retratadas vêm de cidades como Porto Alegre, Osório e Garibaldi. “Por uma questão de acessibilidade, fizemos em Porto Alegre, onde moramos, em Osório, onde temos parentes, e Garibaldi, onde eu tenho parentes também. Essas três cidades, praticamente”, detalha o autor.

A jornada da obra

A mostra “T E M P O” já foi exibida em Porto Alegre, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Pelotas e Maringá, e chega agora a Novo Hamburgo. “Ela tem um caráter itinerante. Não é qualquer espaço que comporta, porque é uma exposição longa, precisa de 30 metros de parede. A Casa CDL tem um espaço compartimentado, mas permite dividir o percurso e manter o caminho cronológico. Tem um caminho recomendado, um caminho cronológico, porque daí tu entende mais facilmente o processo todo”, explica Cattani.

Essa exposição procura sensibilizar para um determinado aspecto da vida: A passagem do tempo – o aspecto das mãos e a vida que se revela nelas”, conclui Airton Cattani.

Inclusão e acessibilidade

Além das fotografias e de um vídeo especial preparado, a mostra busca incluir diferentes públicos. “Tem um vídeo em Libras também que nós vamos colocar, que é uma pessoa que faz leitura, intérprete de Libras, e ela lê o texto da curadora, que é a Maristela Salvatori. E a obra vai ser acompanhada também de moldes em gesso de mãos para pessoas que eventualmente não enxergam e possam tocar as mãos de uma criança, de um jovem, de um adulto”, detalha Cattani.

Serviço

A exposição “T E M P O” pode ser visitada na Casa CDL, na Rua Domingos de Almeida, 708, no Centro de Novo Hamburgo, até 6 de novembro, com entrada gratuita. Mais detalhes e vídeos sobre o projeto estão disponíveis em marcavisual.com.br/tempo e vimeo.com/765067284.

  • O quê: Exposição fotográfica “T E M P O”, de Ana e Airton Cattani, com 101 fotografias em preto e branco de mãos humanas de pessoas de 0 a 100 anos, organizadas cronologicamente, propondo uma reflexão sobre a passagem do tempo e suas marcas
  • Quando: Abertura na quarta-feira, 9 de outubro, às 19h; visitação até 6 de novembro, de segunda a sexta-feira, durante o horário de funcionamento da Casa CDL
  • Onde: Casa CDL — Rua Domingos de Almeida, 708, Centro, Novo Hamburgo
  • Quanto: Entrada gratuita
Fotos: CDL-NH/Divulgação e Jonathan da Silva/Expansão
09/10/2025 1 Comentário 148 Visualizações
Cultura

Exposição fotográfica “T E M P O” chega à Casa CDL, em Novo Hamburgo

Por Jonathan da Silva 24/09/2025
Por Jonathan da Silva

A exposição fotográfica “T E M P O”, dos arquitetos Ana Cattani e Airton Cattani, será atração a partir do próximo dia 9 de outubro, às 19h, na Casa CDL, em Novo Hamburgo, onde ficará disponível até 6 de novembro, com entrada gratuita. A mostra reúne 101 imagens em preto e branco e propõe uma reflexão sobre a passagem do tempo a partir do registro de mãos de pessoas de 0 a 100 anos de idade.

Iniciado em 2022, o projeto levou os autores a fotografar centenas de mãos, contemplando diferentes idades, gêneros, etnias e realidades sociais. A seleção final exposta apresenta as imagens sob as mesmas condições de luz e ambiente, destacando joias, tatuagens, cicatrizes e marcas de trabalho que carregam histórias individuais.

A disposição das fotografias em ordem cronológica convida o visitante a construir o próprio percurso de observação. Entre os registros, chamam a atenção três pares de gêmeos e o encontro entre gerações, simbolizado pela mão de um bebê de um ano ao lado da mão de sua bisavó de 99 anos.

O corpo humano com o tempo

Segundo a curadora da mostra, Maristela Salvatori, a sequência linear das imagens evidencia transformações provocadas pelo tempo no corpo humano. “Observadas individualmente, as fotos têm atributos estéticos próprios; já em conjunto, formam um retrato amplo da diversidade da vida, tornando a mostra sensível, humana e atemporal”, afirmou Maristela.

Trajetória da mostra

A exposição já passou por Porto Alegre, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Maringá e Pelotas. O projeto também deu origem ao livro homônimo, que reúne todas as fotografias e textos dos autores, além da colaboração de Aline Sanches. A publicação traz recursos gráficos que reforçam o conceito do tempo, como a capa impressa apenas em verniz e a progressão da palavra “T E M P O” nas páginas iniciais.

Serviço

A visitação pode ser feita na Casa CDL, na Rua Domingos de Almeida, 708, Centro, Novo Hamburgo. Mais detalhes e vídeos sobre a mostra estão disponíveis em marcavisual.com.br/tempo e vimeo.com/765067284.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
24/09/2025 0 Comentários 142 Visualizações
Cultura

Casa CDL de Novo Hamburgo inaugura exposição de Fernanda Soares

Por Jonathan da Silva 25/08/2025
Por Jonathan da Silva

A Casa CDL inaugurou a exposição “Uma vila, um canteiro, um ateliê”, da artista Fernanda Soares na noite desta quinta-feira (21), em Novo Hamburgo. O evento reuniu artistas, convidados e público interessado em artes visuais, apresentando trabalhos desenvolvidos pela artista ao longo de cinco anos no Ateliê Gravura na Tulipa, em Porto Alegre.

O diretor da Casa CDL, Rodrigo Duarte, destacou a importância de abrir o espaço para mostras artísticas. “É uma grande satisfação receber a Fernanda e poder abrir este espaço para que o público conheça trabalhos de qualidade e iniciativas artísticas como essa”, afirmou Duarte.

Durante a abertura, Fernanda ressaltou o caráter coletivo do projeto. “É uma alegria ver tanta gente amiga e compartilhar com vocês tudo o que tem esse projeto. Tem um pedacinho de cada um de vocês. Hoje quero mostrar o trabalho feito durante cinco anos no Gravura na Tulipa, incluindo trabalhos de alunos, todos de muito boa qualidade. O principal foco é a construção do ateliê Gravura na Tulipa”, expressou a artista.

A curadora Maria Helena Bernardes também comentou sobre a mostra. “Fernanda é minha amiga de longa data e, durante nossas conversas, me disse que o trabalho que mais gosta é a Tulipa. Estar aqui hoje me deixa muito feliz e agradecida”, afirmou Maria Helena.

O acervo apresentado

Com curadoria de Maria Helena Bernardes e coordenação de Ana Hauschild, a exposição reúne parte do acervo do Ateliê Gravura na Tulipa. O público pode conferir litografias, xilogravuras, gravuras em metal, colagens, cianotipias e objetos, destacando a diversidade de técnicas e a proposta colaborativa do espaço criado por Fernanda Soares.

Programação até setembro

A mostra segue em cartaz até 25 de setembro, com encontros semanais entre a artista e a curadora, possibilitando ao público acompanhar o processo criativo. O encerramento contará com uma conversa aberta ao público.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
25/08/2025 0 Comentários 242 Visualizações
Cultura

Livro sobre a história do projeto Mesa de Arte na Praça será lançado nesta semana

Por Jonathan da Silva 04/08/2025
Por Jonathan da Silva

A trajetória do projeto Mesa de Arte na Praça (MAP), criado para levar artes visuais aos espaços públicos de Novo Hamburgo, será tema do livro “Mesa de Arte na Praça – Práticas de coletividade e ação artística em movimento”, com lançamento marcado para esta quinta-feira, 7 de agosto, às 19h, na Casa CDL (Rua Domingos de Almeida, 708, Centro de Novo Hamburgo). A obra reúne registros, depoimentos e fotografias de quase 10 anos de ações do coletivo.

Com 100 páginas, o livro apresenta o histórico do MAP, idealizado pelo Coletivo A4 Falando em Arte em 2016, quando realizou sua primeira exposição em varais na Praça do Imigrante. A proposta surgiu das artistas Ana Hauschild, Simone (Bala) Blauth, Magna Sperb e Andrea Hilgert, com a intenção de democratizar o acesso à arte e alcançar públicos que não frequentam museus ou galerias.

Além do prefácio do historiador e crítico de arte Diego Hasse e textos da jornalista Adriane Costa, a obra traz relatos de artistas, apoiadores e participantes das ações realizadas pelo coletivo, como o Arte em Varal, o Arte na Caixa — com obras em caixas-surpresa que circularam entre casas —, e o Arte no Muro, criado em 2021, com cartazes lambe-lambe espalhados por espaços públicos. Durante a pandemia, o projeto também ganhou versão digital no site mesadeartenapraca.com.br.

Segundo a artista Ana Hauschild, “o livro mostra as ações que a Mesa realizou ao longo de quase 10 anos, reunindo mais de 140 artistas que participaram e são citados na publicação. Ações como o Arte em Varal, com reproduções expostas em praças, Arte na Caixa e Arte no Muro foram fundamentais para ampliar o acesso à arte na cidade.”

Lançamento contará com roda de conversa

Após a apresentação do livro, haverá uma roda de conversa com os artistas envolvidos no projeto, às 20h, com o objetivo de debater práticas coletivas e processos artísticos em movimento.

A publicação é uma realização do projeto Mesa de Arte na Praça e da Imago Produtora, contemplada pelo Programa Retomada Cultural RS, com financiamento da Bolsa Funarte de Apoio às Ações Artísticas Continuadas, da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e do Ministério da Cultura.

Serviço

  • O quê: Lançamento do livro Mesa de Arte na Praça – Práticas de coletividade e ação artística em movimento
  • Quando: Quinta-feira, 7 de agosto de 2025, às 19h
  • Onde: Casa CDL (Rua Domingos de Almeida, 708, Centro, Novo Hamburgo)
  • Quanto: Entrada gratuita
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/08/2025 0 Comentários 174 Visualizações
Cultura

Em Novo Hamburgo, lançamento de livro bilíngue celebra bicentenário da imigração alemã

Por Jonathan da Silva 28/07/2025
Por Jonathan da Silva

O livro “200 anos da imigração alemã no Sul do Brasil”, do jornalista, escritor e pesquisador Felipe Kuhn Braun, foi lançado na noite desta quinta-feira (24) na Casa CDL, em Novo Hamburgo. A publicação bilíngue (português/inglês) marca a celebração do bicentenário da chegada dos imigrantes alemães ao Brasil e apresenta um panorama dos impactos culturais, sociais e econômicos desse processo na região sul.

O lançamento contou com a fala de abertura do diretor de Cultura da CDL-NH, Rodrigo Duarte, que agradeceu a presença do público e ressaltou a importância da iniciativa para a valorização da história e da cultura local.

Reconhecimento às contribuições

Durante o evento, o autor destacou o objetivo da obra. “Este livro representa não apenas um marco histórico, mas também um reconhecimento das contribuições profundas que os imigrantes alemães trouxeram para a formação cultural, social e econômica do Sul do Brasil. É uma honra poder compartilhar essa pesquisa com a comunidade de Novo Hamburgo, cidade que é parte fundamental dessa história”, comentou Kuhn Braun.

Após a apresentação, o escritor autografou exemplares e conversou com o público sobre o processo de pesquisa.

Obra com imagens e tradução

Publicado pela Z Multi Editora, o livro reúne 320 páginas com textos informativos e mais de 100 imagens do acervo pessoal do autor. A obra tem tradução para o inglês, com o objetivo de alcançar leitores fora do Brasil, e conta com prefácio do doutor em Filosofia Rafael Koerig Gessinger.

O conteúdo aborda as contribuições dos imigrantes de língua alemã em áreas como educação, agricultura e indústria, evidenciando sua influência no desenvolvimento do sul do país.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/07/2025 0 Comentários 225 Visualizações
Variedades

Livro bilíngue sobre imigração alemã será lançado na Casa CDL em Novo Hamburgo

Por Jonathan da Silva 21/07/2025
Por Jonathan da Silva

O lançamento do livro “200 anos da imigração alemã no sul do Brasil”, de autoria do jornalista, escritor e pesquisador Felipe Kuhn Braun, será realizado na próxima quinta-feira, 24 de julho, às 19h, na Casa CDL, em Novo Hamburgo. Em edição bilíngue (português/inglês), a obra integra as comemorações do Bicentenário da Imigração Alemã e apresenta um panorama sobre os impactos do processo migratório na cultura, economia e sociedade da região sul do país.

Com 320 páginas e mais de 100 imagens do acervo pessoal do autor, o livro reúne informações sobre comunidades, personagens e marcos históricos ligados à imigração alemã. A publicação é da Z Multi Editora, com tradução para o inglês feita por Malcon Naor Voltz. O prefácio é assinado pelo doutor em Filosofia Rafael Koerig Gessinger, presidente da Comissão Executiva da Comissão Oficial do Bicentenário.

O livro já teve lançamento internacional durante viagem do autor à Alemanha e Luxemburgo, entre novembro e dezembro do ano passado.

Quem é Felipe Kuhn Braun

Natural de Novo Hamburgo, Felipe Kuhn Braun é presidente da Federação dos Centros de Cultura Alemã do Brasil (Feccab) e iniciou seus estudos sobre imigração aos 14 anos. Desde então, publicou 33 livros e mantém vínculos com instituições de pesquisa na Alemanha, Argentina e Europa Central. Também é conhecido por sua atuação em programas culturais na Vale TV e Rádio Imperial.

Serviço

  • O quê: Lançamento do livro “200 anos da imigração alemã no sul do Brasil”
  • Quando: Quinta-feira, 24 de julho, às 19h
  • Onde: Casa CDL (Rua Domingos de Almeida, 708, Centro, Novo Hamburgo)
  • Quanto: Entrada gratuita
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/07/2025 0 Comentários 168 Visualizações
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