A desidratação pode impactar não apenas o corpo, mas também a saúde mental, contribuindo para sintomas de ansiedade, estresse e redução do desempenho cognitivo. A médica Mariana Uebel, da VS Clinic e PhD em Psiquiatria, chama atenção para a importância de manter uma hidratação adequada, especialmente nos dias quentes de verão.
Segundo a especialista, o cérebro é composto por 85% de água, e a falta desse recurso pode causar problemas como dores de cabeça, alterações de humor, fadiga e perda de memória. “Mesmo uma desidratação leve pode comprometer em até 5% nossa função cognitiva, enquanto a desidratação crônica pode reduzir o tamanho e a massa das células cerebrais”, explica Mariana.
A médica ressalta que a desidratação pode agravar sintomas de ansiedade e pânico, devido a sinais como aumento da frequência cardíaca e fraqueza muscular. “A ansiedade intensifica a transpiração e pode diminuir a vontade de beber água, agravando o quadro de desidratação. Isso expõe a pessoa a sintomas que podem desencadear ataques de pânico”, afirma a especialista.
Para evitar esses problemas, Mariana recomenda o consumo diário de cerca de 35 ml de água por quilo corporal, com aumento nos dias quentes. “É importante criar hábitos simples, como começar o dia com um copo de água. A hidratação logo ao despertar ajuda no trânsito intestinal e previne a desidratação matinal”, orienta a médica.
Além da água pura, a especialista sugere o consumo de água enriquecida com eletrólitos, minerais essenciais para funções como neurotransmissão e movimentos musculares. “Beber água gelada também pode ativar o nervo vago, promovendo relaxamento e reduzindo os níveis de cortisol, o hormônio do estresse”, acrescenta Mariana.
Grupos mais vulneráveis
A médica destacou que crianças e idosos estão entre os grupos mais vulneráveis à desidratação. “Os idosos podem ter uma percepção reduzida de sede ou sofrer os efeitos de medicamentos que aumentam a perda de líquidos. Neles, a desidratação pode causar confusão mental e delírio”, alerta a especialista. “Já as crianças, especialmente durante brincadeiras, podem esquecer de beber água, o que exige atenção dos cuidadores”, completa Mariana.



Cenoura – A cenoura também possui um carboidrato que ajuda a segurar o intestino quando cozida. Se ela for crua, ajuda no intestino preso, que não é o caso agora. Então, cozinhe bem. Além de conter vitamina A, com sua função anti-inflamatória, essencial para o intestino solto que está inflamado.
Aveia – A aveia pode ser usada em ambos os casos, preso ou solto, o que muda é o tempo de cozimento. Quando cozinhamos o mingau por mais tempo, chegando em um mingau grosso, ajuda a segurar o intestino. Especialmente pela aveia ter fibra solúvel e ser rica em vitaminas do complexo B e magnésio ajudando na causa do intestino solto crônico que é a ansiedade.
Banana – A banana tem bastante amido, vitaminas do complexo B e magnésio também ajuda nessa função quando cozida. Por isso asse, grelhe ou adicione no mingau.
Canja – E por último, a canja. Ela te dá um conforto emocional, principalmente quando estamos com dor de barriga, nos sentindo mal, mas especialmente porque o arroz, cenoura, a batata, frango, todos eles muito bem cozidos são de fácil digestão e excelentes para quem tem intestino solto.