Realizado o segundo encontro do projeto História de São Leopoldo

Por Jonathan da Silva

A Secretaria Municipal de Educação (Smed) de São Leopoldo realizou o segundo encontro do projeto História de São Leopoldo: “Uma cidade viva conta suas histórias” nesta segunda-feira (1º). Destinado a professores da rede municipal, a atividade aconteceu com grupos diferentes durante a manhã e tarde, no Centro Estadual de Educação Profissional Visconde de São Leopoldo (Ceepro), conhecido como Colégio Agrícola.

Com o tema “Entre domínios e resistências: portugueses, a Real Feitoria do Linho Cânhamo e a luta das pessoas escravizadas”, a atividade contou com três momentos específicos. O primeiro foi a palestra do historiador Ricardo Charão sobre a história da cidade antes de 1824, onde abordou-se a Real Feitoria do Linho Cânhamo e o que significou este empreendimento que chegou a ter em torno de 400 pessoas envolvidas e vivendo simultaneamente nesta região. Na sequência, o grupo teve a oportunidade de degustar um prato de origem africano, o mugunzá, feito e oferecido pela professora Indiara Tainan, assessora técnica da Smed e do Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (Nerer). Encerrando a formação, o grupo realizou a observação da área da Casa da Feitoria, através do Internato do Colégio Agrícola.

Observação da área da Casa da Feitoria

Vinte professores participaram do evento no turno da manhã e outros vinte à tarde.

Projeto História de São Leopoldo

Em cada formação serão discutidos textos produzidos pela coordenadora do projeto, Andrea Helena Petry Rahmeier. “Este curso vai explorar os diversos períodos da história de São Leopoldo, desde quando era apenas um rio e um ambiente natural, passando pelos povos indígenas, até chegar ao século XXI. São 12 momentos, cada um com quatro horas de duração, com turmas de manhã e à tarde, tendo como característica explorar um espaço da cidade e aspectos ligados aos povos abordados. O curso visa proporcionar uma experiência de imersão na história da cidade, conforme o próprio nome sugere: uma cidade viva conta as suas histórias”, explica.

O próximo tema será “Rostos da migração, fluxos migratórios e as estratégias de branqueamento”, na sexta-feira, 12 de abril, no auditório da Smed (Praça Tiradentes).

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
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