A holding norte-americana JKH Capital escolheu o Feevale Techpark e o município de Campo Bom para sediar o primeiro escritório da empresa no Brasil. O espaço foi inaugurado na quarta-feira (30), com a presença do empresário Eduard Krummenauer; do reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov; do prefeito da cidade, Luciano Orsi; e de representantes de empresas parceiras.
A sede da JKH foi construída em uma área de 2.800m² em um dos lotes do Feevale Techpark, que abrigará, neste momento, o capital humano da empresa. Durante o evento, Krummenauer ressaltou o apoio da Universidade Feevale e da Prefeitura de Campo Bom para a viabilização do empreendimento. “Este novo espaço é muito especial. Enxergamos uma grande oportunidade pela capacidade na formação de empreendedores dos mais diversos ramos, onde as universidades e os parques tecnológicos, como a Feevale, são cruciais para o desenvolvimento da região”, destaca.
Para Prodanov, contar com empresas com a JKH no Feevale Techpark consolida ainda mais a atuação da Universidade e do seu parque tecnológico como agente propulsor de inovação. “Todos os lotes do parque estão ocupados e estamos trabalhando para a ampliação da fase três, que nos possibilitará receber ainda mais empresas”, afirma. “Isso mostra como o Feevale Techpark tem um ecossistema consagrado e reconhecido, o que é muito positivo para o desenvolvimento local e regional”, complementa.
Segundo Krummenauer, serão aplicados, em 2023, R$ 12 milhões em investimento em startups que estejam ligadas aos setores de tecnologia e energia. “Estaremos inseridos no ambiente tecnológico, junto ao perfil inovador de estudantes e empresas, gerando conexões muito interessantes. Será um ecossistema rico, uma ebulição de ideias que, com visão de mercado, estratégia e trabalho corretos, é receita de sucesso”, acrescenta Krummenauer. Segundo ele, a holding também contará, no Feevale Techpark, com prédios para a aceleração das startups investidas, com previsão de inauguração para 2024.
Sobre a JKH
Criada pelo gaúcho Eduard Krummenauer, a JKH atua no mercado de startups. A holding administra cerca de 50 milhões de dólares em ativos e tem um crescimento médio de 160% ao ano desde a sua fundação, em 2008. Além dos Estados Unidos, possui escritórios na Holanda e em Hong Kong, e investimentos em variados setores de sete países da América, Ásia e Europa. No Brasil, os recursos serão aplicados em áreas ligadas ao meio ambiente e energia.