Os cuidados especiais com as vovós e vovôs do Asilo Padre Cacique

Por Gabrielle Pacheco

Antes mesmo do surgimento da pandemia da covid-19, o Asilo Padre Cacique já havia começado a tomar medidas protetivas de cerceamento e diminuição progressiva de visitas. Agora, a maior preocupação é financeira, uma vez que as doações caíram de forma abrupta.

“Temos uma população de mais de cem moradores e que estão em um risco muito maior, principalmente pelas pessoas que chegam porque naturalmente são vetores que podem transmitir aos moradores o vírus. O acesso foi sendo reduzido aos poucos para evitar os contatos. Internamente havia atividades como bailes, artesanato e outros nos quais eram recebidas pessoas de fora. Assim que a situação se agravou essas medidas foram suspensas temporariamente”, explicou o médico Edilson Prola Filho, responsável pelos cuidados médicos no Asilo Padre Cacique.

O distanciamento de moradores e colaboradores passou a ser observado com mais rigor nas últimas semanas. “Ficamos mais tranquilos após a vacinação do H1N1 que foi antecipada e conseguimos a vacinação de todos colaboradores da casa”, completou.

Doações

Em um momento de isolamento social é importante lembrar que as doações podem ser feitas pelos meios digitais bancários. O presidente do Asilo Padre Cacique, Edson Brozoza, faz o apelo para que a população não deixe de fazer as doações, por conta do quadro econômico de gravidade. As informações sobre como doar podem ser conferidas no site.

Já as doações de álcool-gel, máscaras, produtos de higiene, limpeza, medicação e alimentos podem continuar sendo feitas normalmente. O acesso dá-se com um portão automatizado com sensor. Na chegada, o motorista não precisa sequer ter contato com o atendente do Asilo que mantém uma rotina já estabelecida de recolhimento dos donativos no porta-malas não sendo necessário o doador descer do carro.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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