ONG Parceiros Voluntários celebra acessibilidade e globalização da instituição

Por Gabrielle Pacheco

Na manhã desta segunda-feira (5), a ONG Parceiros Voluntários realizou a 2ª Reunião do Conselho Deliberativo de 2020. Organizada em modelo virtual, a edição apresentou uma importante novidade: a abertura à participação de todos os stakeholders envolvidos com a instituição. No caso, além dos conselheiros e dos presidentes do Conselho Deliberativo, Humberto Ruga, e do Conselho de Administração, Daniel Santoro, a reunião contou com representantes de Organizações Sociais, do Governo, clientes, voluntários e colaboradores. Além disso, serviu como forma de celebrar a globalização da entidade.

Segundo Santoro, a reunião foi um exemplo de como transformar um momento complexo e desafiador, como a conjectura do distanciamento social, em uma oportunidade de se reinventar. “A reunião é apenas uma ilustração de como conseguimos trazer a tecnologia para nosso lado nesse tempo. A exemplo disso, processos tradicionais da ONG, como o Desafio Voluntário, que chega a 12ª edição, e do projeto Tribos da Cidadania, que foi reinventado para ser aplicada no formato EAD, também representam esse novo momento de reinvenção”, analisa.

Uma das principais questões abordadas durante a reunião foi o processo de globalização que Parceiros Voluntários começa a viver. Presente em 14 estados através de sua atuação ao lado de Organizações Sociais, nove estados com ações na rede escolar e oito estados em parcerias com empresas, a ONG se prepara para ampliar sua presença em 22 países de todo o globo. “Essa ação acontece em parceria com uma multinacional que já auxiliamos na capacitação de seus colaboradores como voluntários. Esse movimento é algo que já podia ser observado desde 2018, quando implantamos uma unidade em São Paulo. De lá pra cá, por exemplo, ela já representa 64% das receitas de nossos projetos, o que confirma a nacionalização da instituição”, explica Santoro.

Para o presidente do Conselho de Administração, mais do que buscar com ênfase as melhores práticas de governança, o objetivo sempre foi a manutenção da essência. Todavia, foi observado no início de 2020 um desgaste do modelo, o que moveu a direção executiva propor uma reconstrução da ONG. “Propomos, então, o Movimento #SóJuntos. Porém, em março chegou a pandemia e o mundo parou, mas não as nossas operações. A Parceiros Voluntários não parou e encontrou força para engajar. Essas competências nos permitiram ter uma nova postura de startup”, analisa.

O conselheiro Jorge Gerdau Johannpeter chamou a atenção para os processos tecnológicos que estão em curso. “O que nos deixa contentes e engajados é verificar que boa parte dos projetos, com tecnologia digital, está acontecendo com sucesso”, comenta. Já o conselheiro Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, reitor da Unisinos, foi um dos que reconheceu o trabalho realizado até então pela atual gestão e celebrou a capacidade de se adequar ao novo momento. “Não é mais momento de planos rígidos, mas de nos tornamos bons navegadores”, avaliou.

“Sair do ponto focal em nós para ter o ponto focal no público. A essência da PV é trabalhar para fora. Ou seja, sermos a conexão nesta de rede de contatos que visam construir oportunidade, cenários e soluções. E temos certeza que estamos fazendo um trabalho sério em todos os aspectos. A realidade hoje de equalização da ONG é possível através de nossos engajados colaboradores”, conclui José Alfredo Nahas, superintendente da Parceiros Voluntários.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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