Números ainda baixos de cobertura vacinal infantil contra Covid-19 preocupam SPRS

Por Stephany Foscarini

O avanço da variante Ômicron no Brasil despertou alerta sobre os sistemas de saúde. Entretanto, com a existência das vacinas, o cenário é bem diferente dos piores momentos da pandemia da Covid-19 no ano passado. Atualmente, toda população adulta e crianças de 5 a 11 anos podem se imunizar. Diante dessa realidade, o médico pediatra e membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), José Paulo Ferreira destaca a importância da vacinação nas crianças.

“O coronavírus segue espalhando, com muitos casos. A variante Ômicron está avançando e chegando, infelizmente, também em muitas crianças. Já temos vacinas para crianças de 5 a 11 anos nos postos de saúde. São duas vacinas. Pfizer e Coronavac. As vacinas já foram testadas e aprovadas. Nosso pedido é para que façam a imunização”, pontuou o médico.

Nossa única arma é a vacinação. Converse com seu pediatra, se informe e vacine as crianças. Assim protegeremos elas e toda nossa comunidade, para enfim, terminar com a pandemia, que já dura mais tempo do que temos condições de suportar”.

De acordo com o membro da SPRS, a vacinação infantil é a saída mais segura para a pandemia, no curto e também no longo prazo. “Não sabemos se a Ômicron deixará sequelas à longo prazo. Nossa única arma é a vacinação. Converse com seu pediatra, se informe e vacine as crianças. Assim protegeremos elas e toda nossa comunidade, para enfim, terminar com a pandemia, que já dura mais tempo do que temos condições de suportar”, explicou.

Atualmente, em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mantém a vacinação para todas as crianças a partir de cinco anos. A vacina pediátrica da Pfizer/BioNTech está sendo oferecida em nove unidades de saúde para crianças de cinco anos e de seis a 11 anos imunocomprometidas. Já a Coronavac está disponível para todas as crianças de 6 a 11 anos, exceto as imunocomprometidas, em 16 unidades de saúde.

Dados recentes do Rio Grande do Sul indicam que somente 29% das crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose. Em Porto Alegre, esse percentual é um pouco maior, tendo atingido no último final de semana a marca de 50%.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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