Mesmo com cenário de pandemia, empresários ainda têm otimismo com vendas na Páscoa, informa a CDL-NH

Por Caren Souza

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes para os brasileiros. Mesmo em um cenário de insegurança diante da pandemia, este ano, a maior parte dos brasileiros pretende manter a tradição de presentear familiares e amigos, com chocolates, roupas, calçados, perfumaria, bijuterias, entre outros artigos.

Esperamos que as vendas sejam superiores a 2020.

Durante a Páscoa de 2020, grande parte do comércio estava fechado por conta da Covid-19, e isso impactou diretamente as vendas do setor. Esse ano, mesmo com taxas de contaminação da doença estando em patamares semelhantes ao pico da pandemia, o comércio, ao que parece, estará aberto na semana que antecede o feriado religioso.

“Só o fato de podermos operar na data, já nós dá esperança de receita para cumprir com parte das obrigações. Esperamos que as vendas sejam superiores a 2020”, disse a diretora de marketing e evento da CDL-NH, Eunice Kasper.

O setor de modo geral ainda sofre com a alta taxa de desemprego, o horário reduzido de funcionamento e as incertezas do rumo da economia devido à má conduta da pandemia por parte dos governantes, ainda impactam muito nas vendas do varejo.

De acordo com a CDL-NH, as perspectivas para a Páscoa de 2021 são otimistas. “Estamos ansiosos que tudo ocorra como pensamos e esperamos. Que os dados desejados se confirmem.”, exclama Eunice.

Ela ainda lembra que a Páscoa é um verdadeiro Natal para as lojas especializadas em chocolates, mas que a data também passou a ser uma grande oportunidade para o comércio em geral, que vem apostando nos últimos anos na venda de outros produtos além de chocolate, atraindo a atenção não apenas das crianças, mas também dos adultos, dos casais e dos namorados.

“Os setores de brinquedos, vestuário (adulto e infantil), calçados e bolsas, papelaria, perfumaria e cosméticos, joias e bijuteria, eletrodomésticos, utensílios para o lar e telefones celulares a Páscoa passou a ter um novo sabor para o varejo, não se restringindo apenas aos ovos de chocolate e caixas de bombons”, destacou Eunice.

A diretora de marketing finaliza dizendo que está confiante na data para movimentar o comércio que está há um ano sendo penalizado pela Covid-19. Como o momento ainda é de cautela em função da pandemia, ela lembra os consumidores de usar máscara, álcool em gel e de manter o distanciamento social. Eunice ainda faz um pedido contundente aos consumidores para valorizarem o comércio local. “Se comprar em Novo Hamburgo, o dinheiro vai girar na cidade, gerando emprego e renda, além do município também arrecadar mais”, concluiu.

O que diz a pesquisa

Que 64% dos consumidores pretendem comprar presentes e chocolates para a data, enquanto, 19% não pretendem ir às compras este ano, e 16% ainda não se decidiram.

Entre os consumidores que vão realizar compras na Páscoa, a maior parte (40%) relata a intenção de gastar a mesma quantia do ano passado, enquanto 31% vão gastar mais e 26% garantem que gastarão menos. Entre os que têm intenção de gastar mais, 38% dizem que os preços estão mais caros, 34% que comprarão mais produtos, e 30% que querem compensar a situação de isolamento social vivida pela pandemia.

A sondagem revela que as principais pessoas a serem presenteadas na Páscoa serão filhos (55%), cônjuges (42%), mãe (38%) e os sobrinhos (33%). Além disso, 27% pretendem presentear a si próprios.

A maioria dos entrevistados (57%) pretende comprar ovos de chocolate industrializados, enquanto 43% preferem bombons ou caixas de chocolate industrializados, 40% preferem ovos caseiros artesanais, e 30% optam por barras de chocolate industrializadas.

Os principais locais de compra dos produtos para a Páscoa serão os supermercados (58%), lojas especializadas em chocolate (45%), e lojas de grandes varejistas (42%). Do total, 70% têm intenção de comprar em lojas físicas, seja de rua (44%) ou de shopping (40%), enquanto 65% também disseram que pretendem comprar pela internet, principalmente nos sites (22%) e no WhatsApp (20%).

Fonte: Assessoria
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