Design baseado em experiência e tecnologia de gamificação são destaques das batalhas da MMX

Por Gabrielle Pacheco

Os dias 7 e 8 de dezembro foram intensos para o setor calçadista. Nesses dias, no ParkShoppingCanoas, em Canoas/RS, foi realizada a primeira edição da Maratona MMX, evolução da Maratona MUDE. Além de mais de 20 apresentações, com palestras, cases, painéis de debate e mostras, o evento destacou duas equipes vencedoras, da Batalha Criativa e do Hackathon.

Trazendo um discurso engajado, social e ambientalmente, a equipe vencedora da Batalha Criativa é formada por Nicoli Bautitz, Bruna Vanessa Teixeira, Luiz Fernando Lottermann Junior e Sadi Roque Teixeira. O grupo apresentou três protótipos de calçados femininos que, por meio de um aplicativo de smartphone, facilita a economia circular com a logística reversa. De acordo com a proposta de posicionamento social e ambiental, a equipe desenvolveu uma bota transparente (modelo Transparency), uma plataforma que pode ser customizada (modelo Artsy) e uma bota que também é bolsa (modelo Metamorphose), ambas com o intuito de diminuir o consumismo.

Quantos aos materiais utilizados, estão contemplados couro curtido com taninos, cepa de madeira proveniente de reflorestamento, solado de borracha reciclada e tintas à base d´água. O projeto, segundo Nicoli, também busca resgatar o conforto, com uma melhor distribuição do peso corporal feito por meio de uma palmilha funcional. A equipe vencedora levou para casa uma premiação de R$ 12 mil e cursos individuais na WTF! School.

Composta por Fabiano Henrique Petry, Jonathan Pablo de Oliveira, Pedro Henrique Pires e Sérgio Ricardo Oliveira de Andrade, a equipe vencedora do Hackathon da MMX apresentou um game embarcado em um tênis infantil. Com o objetivo de combater o sedentarismo entre os pequenos, o jogo consiste em instigar que a criança se exercite/caminhe para que consiste moedas e consiga suprir as necessidades de um dinossauro virtual. O game é realizado por meio de um dispositivo instalado no próprio calçado, ligado a um aplicativo no smartphone.

A equipe já tem planos definidos para os R$ 12 mil ganhos na competição: no caso de comercialização do projeto, investir na melhoria do protótipo. Assim como a equipe da batalha de Design, o grupo recebeu cursos individuais na WTF! School.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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