CDL NH e BM encontram alternativas para aumentar segurança no centro de NH

Por Gabrielle Pacheco

As obras da região central de Novo Hamburgo são de extrema importância para o desenvolvimento da cidade. De fato, elas interferem na rotina e causam transtornos. No entanto, alguns comerciantes se sentem mais incomodados que outros. Um grupo de lojistas procurou a CDL NH se queixando de arrombamentos ocorridos no centro e veiculados na imprensa. Os empresários pediram ajuda da entidade para encontrar medidas práticas afim de resolver o problema.

Atendendo à solicitação dos associados, o presidente da CDL NH, Jorge Stoffel e a executiva da entidade, Vera Lange se reuniram com a Brigada Militar no batalhão em NH. O tenente coronel, Márcio Uberti Moreira explica que diante da dificuldade de acesso, por conta dos bloqueios no local, o policiamento passou a ser a pé e de bicicleta. “De um mês para cá priorizamos nossa ação para o horário noturno e de madrugada, já que nosso efetivo continua o mesmo”, acrescentou o tenente coronel Uberti, que já tinha sido informado de casos de roubos no centro fora do horário comercial. Contudo, ele destaca que ao contrário do que dizem as vítimas, a violência não aumentou, pelo contrário. A estatística mostra que os números diminuíram.

De janeiro a março deste ano há registro de 14 arrombamentos no centro. Enquanto no mesmo período do ano passado, o número era de 30. “Naquele período não tinham obras e os comerciantes culpam as obras pela violência”, explica o Major Adriano Zanini. Já em 2017, foram 17 casos registrados no período. “A não ser que não estejam registrando ocorrência, precisamos entender o que está motivando essa movimentação”, reflete o tenente coronel Uberti, que percebe essa violência muito mais como problema social, já que os criminosos que lideram essas ações são usuários de drogas que fazem qualquer coisa para sustentar o vício e em seguida acabam soltos, voltando para as ruas e cometendo os mesmos delitos novamente.

O capitão Wagner Wasenkeski sugeriu que se a Brigada Militar tivesse acesso as câmeras de monitoramento utilizadas pela Guarda Municipal seria possível qualificar o atendimento à população e reduzir ainda mais os índices de criminalidade. “Esse convênio existia, mas depois que venceu não foi mais renovado. O simples espelhamento das imagens já nos ajudaria”, explica. Vera Lange, executiva da CDL NH, recorda que as primeiras câmeras de monitoramento de NH foram adquiridas através de parceria entre CDL NH, ACI, Sindilojas e empresários locais. O presidente da entidade, Jorge Stoffel, se comprometeu em agendar uma reunião com a prefeitura para tentar retomar esse convênio, permitindo que a Brigada Militar tenha novamente acesso às imagens das câmeras de monitoramento de Novo Hamburgo e buscar alternativas para os indigentes que ficam perambulando pelo centro alimentando o vício. “Há tempo a CDL NH busca alternativas para tentar diminuir a violência junto ao poder público. Acredito que através de parcerias, com diálogo e seguindo o bom exemplo de municípios vizinhos poderemos encontrar soluções possíveis e que gerem resultado. Nosso encontro foi muito positivo”, conclui Stoffel.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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