Caravana Digital AMRIGS alerta para os riscos do represamento de cirurgias eletivas na pandemia

Por Stephany Foscarini

A preocupação maior é com os prejuízos que essa medida causa à saúde da população, impactando em desfecho mais longo e invasivo de tratamento dos pacientes, tanto na saúde pública como na privada. O tema foi abordado na quarta edição da Caravana Digital AMRIGS, promovida pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) na noite de terça-feira (15). O evento virtual e gratuito reuniu cirurgiões de diversas especialidades. A transmissão ocorreu diretamente da Cooperativa Pedritense de Médicos (COPERMED), na cidade de Dom Pedrito.

Com a proposta de integrar as Seccionais, Sociedades de Especialidade e atender às necessidades de cada região e com maior área de abrangência, a quarta Caravana Digital AMRIGS iniciou com a fala do cirurgião geral digestivo e Presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul, Dr. Gerson Junqueira Jr, sobre a importância do mapeamento das zonas onde existe uma proliferação maior da presença da COVID-19.

Opinião dos médicos

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional RS, Dr. Fábio Krebs, as definições das condutas internas precisaram respeitar a medicina e o conhecimento científico. Krebs destacou, ainda, algumas mudanças que ocorreram na área de ortopedia. “Muitos hospitais se organizaram de maneira que os pacientes tivessem uma assistência e para amenizar o sofrimento de alguns. Houveram mudanças em vários procedimentos para fazermos em termos ambulatoriais e não em hospitais e isso inovou os processos e facilitou para seguimos adiante”, disse.

Segundo o coordenador do Serviço de Neurocirurgia e Neurologia do Hospital Mãe de Deus, Dr. Luis Felipe Alencastro, dificilmente um paciente vai descobrir um tumor em um exame de rotina. Além disso, as mudanças no posicionamento médico foram mudando com a continuidade da pandemia.

Consideradas a de maior risco e eletivas essenciais, as cirurgias bariátricas voltaram a ser realizadas praticamente em nível normal. Um dos motivos da mudança é o fato de que a obesidade, diabetes e hipertensão são fatores de risco para a Covid-19. O Presidente Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Capítulo RS, Dr. Carlos Madalosso, explicou a importância da realização das cirurgias mesmo em período de pandemia.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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