Apresentação de Roda de Capoeira marca o dia da Consciência Negra em Parobé

Por Ester Ellwanger

O 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, é muito importante para a cultura brasileira, e faz referência à morte de Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares – figura forte dentro do movimento negro, como representante da luta e resistência à escravidão.

Em homenagem a essa data, acontece em Parobé no sábado, 20, uma Roda de Capoeira na Rua Coberta da Praça 1º de Maio, a partir das 14h30min. O evento será promovido pelo Grupo de Capoeira Ararirê Oxóssi, com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer através do Departamento de Gestão de Cultura e Turismo.

 

A capoeira

Toda arte marcial se caracteriza como modalidade física e mental, de diferentes instâncias, que cria em seus participantes a possibilidade de se defender utilizando de várias técnicas. Dessa forma, a capoeira se encaixa nesse perfil somando a arte, música, cultura popular e esporte à arte marcial.

Seu nascimento foi no Brasil, na era colonial. Os negros trazidos da África, escravizados em nossas terras, viram a necessidade de se defenderem dos abusos dos feitos pelos colonizadores. Para isso, como forma de se livrar dos castigos realizados pelos senhores de engenho, os escravos fizeram a junção entre o ritmo africano de sua cultura com a luta.

A capoeira é uma arte marcial que se assemelha à dança. Os movimentos realizados nos terreiros próximos às senzalas caracterizavam uma forma de afirmação da cultura, de arte, saúde física e mental- como alívio de stress.

 

O Dia da Consciência Negra

Celebrado em 20 de novembro, o dia da Consciência Negra, tem muita importância para a nossa história brasileira. A data remete à morte do líder do Quilombo dos Palmares: O Zumbi, que fora assassinado em 1965, por bandeirantes.

 

A figura de Zumbi é representativa dentro do movimento negro. Afinal, foi ele o grande responsável pela luta e resistência à escravidão no Brasil. Líder do espaço, onde escravos fugitivos se abrigavam, ganhou notoriedade e em um congresso de 1978. O Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial elegeu o mesmo como símbolo para suas reivindicações.

  Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

 

 

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