A celebração do Dia das Mães, no domingo (13), traz uma perspectiva otimista para o varejo gaúcho. Segundo levantamento realizado pelo Departamento de Economia da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), o crescimento médio das vendas do comércio em maio de 2018 deve ser cerca de 9% superior ao mesmo mês de 2017. Além disso, na comparação com abril deste ano, o incremento deve ser na casa dos 5%.
Com a retomada da economia e a melhora das condições para que os filhos possam presentear suas mães nesse ano, a FCDL-RS trabalha com uma previsão de que artigos de vestuário e calçados tenham suas vendas incrementadas em 22% diante de abril; móveis e eletrodomésticos tendem a crescer 16%; artigos pessoais e utilidades domésticas, 16%; artigos farmacêuticos, que inclui perfumaria, 6%; e produtos de informática, 5%”, destaca Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL.
Segundo Vitor, para consolidar a perspectiva de crescimento há fatores importantes, como a recuperação do índice de empregabilidade no estado, que gerou 43 mil novos postos de trabalho formais nos primeiros meses de 2018, os bons preços da safra agrícola, que vão gerar renda superior ao agronegócio e a queda da Selic, que leva as pessoas com hábitos mais poupadores a investir na aquisição de bens duráveis. Diante disso, o ticket médio esperado na aquisição de presentes tende a ficar na faixa de R$ 120,00 para compras feitas pelos adultos e R$ 38,00 para as crianças que irão presentear suas mães.
Os maridos e filhos adultos tendem a concentrar suas compras em artigos de vestuário, calçados e produtos de uso doméstico, enquanto as crianças normalmente optam por produtos de perfumaria e cosméticos para as mamães.
No que se refere aos meios de pagamento, a FCDL-RS recomenda que os lojistas trabalhem com promoções que viabilizem uma quantidade maior de pagamentos à vista pelo consumidor. Outra alternativa é alavancar o crediário próprio das lojas, fugindo dos juros abusivos dos cartões de crédito e cheque especial. Também é fundamental que os lojistas consultem o SPC na hora de conceder o crédito para o consumidor.