Fórum da Liberdade debate os propósitos do empreendedor brasileiro

Por Gabrielle Pacheco

O segundo dia da 32ª edição do Fórum da Liberdade iniciou nesta terça-feira, 9, com o painel Empreendendo a Liberdade. Participaram do encontro o CEO e fundador do Brasil Paralelo, Henrique Viana; o CEO da Amaro, Dominique Oliver; e o diretor-executivo da Escola de Administração Pública (ENAP), Diogo Costa.

Os convidados falaram sobre os desafios e as oportunidades do empreendedorismo no país, dividindo experiências e orientando caminhos para prosperar.

Henrique Viana, CEO e fundador do site Brasil Paralelo, contou sobre o surgimento da empresa e como trabalhar por um propósito pode ser a diferença para o sucesso. “Tudo começou a partir de encontros realizados entre pessoas com um propósito em comum: debater a situação política e econômica do país, e as diferentes ideologias. Queríamos transformar nossa paixão em algo maior, e empreendemos na maneira de enviar a mensagem, daí surgiu a Brasil Paralelo”, explicou Viana.

A partir da produção de conteúdos em vídeos sobre momentos da história brasileira de forma independente, a empresa foi se consolidando e tornando-se rentável, com um faturamento quatro vezes maior em 2017.  Hoje, a nossa plataforma de conteúdo tem mais de 30 mil assinantes e constantemente reavaliamos o nosso modelo de negócio”, finalizou o palestrante.

O economista e CEO da Amaro – uma marca de moda totalmente digital -, Dominque Oliver, explicou como inovou na criação e gestão da empresa a partir do controle de dados. “Minha experiência em bancos de investimentos americanos me abriu os olhos para a oportunidade de levar a moda para um ambiente totalmente digital em mercados de países emergentes, desafiando a cadeia de negócio tradicional”, explicou Oliver.

Para ele, a utilização de dados permite o controle total dos resultados. “A partir das informações obtidas conseguimos medir a satisfação do nosso público, criar e testar novos produtos e personalizar o ambiente virtual para deixar com a cara do cliente”.

Diogo Costa, diretor-executivo da Escola Nacional de Administração Pública, finalizou o painel destacando que as dificuldades de empreender no país não impedem o brasileiro de abrir seu negócio próprio. “Segundo dados do Banco Mundial, o Brasil está em 109º lugar na facilidade de fazer negócios. Apesar dos número negativos, o brasileiro não deixa de empreender, seja por necessidade ou oportunidade”, avaliou o palestrante.

Para Costa, é preciso valorizar o crescimento no número de empreendedores no Brasil, que já atinge mais de 50 milhões. “É preciso estimular um ambiente competitivo e que foque em gestão qualificada, pois isso é essencial para o crescimento da economia e do desenvolvimento social”, finalizou.

Foto: Fernando Conrado/Divulgação | Fonte: Assessoria
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