O projeto Mulheres Protegidas, de Estância Velha, foi destaque no 1º Fórum Regional de Segurança Pública, realizado nesta quinta-feira (16), em Sapiranga. O evento reuniu representantes de 31 municípios da região Metropolitana e dos Vales para discutir ações integradas de segurança e promover a troca de experiências entre guardas municipais e demais órgãos de fiscalização. A Prefeitura de Estância Velha foi representada pela Secretaria de Segurança, Esporte e Bem-Estar (Sesebe), por meio dos coordenadores do Programa Mulheres Protegidas da Guarda Municipal.
Com o tema “Agendas convergentes, soluções duradouras”, o fórum teve como foco incentivar o diálogo e a cooperação entre diferentes frentes de segurança pública. Além de Sapiranga, que sediou o encontro, participaram municípios como Porto Alegre, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Gravataí e Estância Velha. Representando o município, estiveram o secretário de Segurança, Oséias Vieira, o comandante da Guarda Municipal, Éder Castro, e a assistente social e coordenadora do Creas, Carol Vanzin Hoffmann.
Referência no combate à violência doméstica
Estância Velha foi a primeira cidade do estado a lançar um programa municipal de proteção às mulheres, e desde então vem registrando resultados positivos na redução dos casos de violência doméstica. Criado em março de 2021 e transformado em lei em 2022, o Programa Mulheres Protegidas é coordenado pela Sesebe e executado pelo Grupamento de Proteção à Mulher (GPM) da Guarda Municipal. A equipe realiza o acompanhamento periódico das mulheres sob medidas protetivas e oferece suporte contínuo para garantir a segurança das vítimas.
Rede de apoio ampliada
Além do acompanhamento policial, o programa oferece assistência psicológica e jurídica por meio do Centro de Referência da Mulher (CRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho (Sedest). Outro diferencial é o convênio firmado com o Instituto Avon e a Rede Accor de Hotéis, que disponibiliza abrigos temporários para mulheres em risco de vida até que seus casos sejam avaliados pelo Poder Judiciário.


