Trensurb testa sanitizante que mantém ambientes protegidos por até sete dias

Por Caren Souza

A Trensurb deu início, na sexta-feira (12), ao teste de um sanitizante que promete ser mais eficaz na desinfecção de superfícies e no combate ao novo coronavírus. Trata-se de um produto composto por quaternário de amônio de quinta geração com nanotecnologia em prata.

Uma das medidas principais de prevenção é intensificar a higienização de todas as áreas e trens.

Segundo o fabricante, o desinfetante protege superfícies por até sete dias e suporta mais de mil toques contaminantes por dia. Conforme o diretor de Operações da Trensurb, Luis Eduardo Fidell, “uma das medidas principais de prevenção é intensificar a higienização de todas as áreas e trens para garantir a segurança dos empregados e passageiros. Sendo assim, temos buscado as melhores práticas e trocas de informações com os demais operadores”.

O teste está sendo feito, inicialmente, na sede da Trensurb e na Estação Mercado, em uma bilheteria e uma catraca. Realizado por bioluminescência, com o uso de um luminômetro, o teste detecta a presença de microorganismos e resíduos orgânicos em superfícies com base na medição da quantidade de adenosina trifosfato (ATP), fonte de energia presente em células vivas.

A medição foi realizada antes e depois da aplicação do produto e será repetida em sete dias a fim de indicar a eficácia do sanitizante. O desinfetante possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e laudos de eficiência contra diversos microorganismos causadores de doenças, incluindo coronavírus similares ao Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

Caso o desinfetante seja considerado eficaz, deve ser adquirido e utilizado na desinfecção de trens, estações e áreas da sede da Trensurb. Para Fidell, “o transporte público sendo uma atividade essencial deve garantir que todos os envolvidos se sintam seguros”. O diretor afirma que a Trensurb tem como seu principal objetivo no momento seguir cumprindo seu papel essencial com o maior nível de segurança possível, pois tem a missão de “fornecer acesso aos profissionais de saúde, pessoas que buscam assistência médica e outros trabalhadores de serviços essenciais, em especial aos de segmentos menos favorecidos”.

Medidas de prevenção

Já em fevereiro do ano passado, antes mesmo da confirmação de casos de Covid-19 no país, a Trensurb reforçava a desinfecção do metrô buscando frear a propagação do coronavírus. Desde então, como normalmente acontece no inverno – período com maior incidência de doenças respiratórias –, os trens que chegam às estações terminais, Mercado e Novo Hamburgo, têm janelas, portas e barras desinfetados com álcool, o que também acontece com catracas, corrimãos, bilheterias, assentos, caixas eletrônicos e outras áreas e equipamentos das estações.

Desde março de 2020, a Trensurb realiza uma campanha de comunicação, por meio de redes sociais, avisos sonoros e monitores em trens e estações, além de material impresso, buscando conscientizar os usuários da importância dos cuidados para evitar a propagação do coronavírus.

Também há cerca de um ano, estão sendo realizadas viagens adicionais com trens acoplados (com oito carros ao invés dos quatro usuais). Atualmente, nos horários de pico chegam a circular oito composições com trens acoplados, além de nove trens simples.

Em maio, todas as estações receberam sinalização no piso junto às bilheterias para orientar a formação de filas de modo que os usuários mantenham distância adequada entre eles. As plataformas de algumas das estações mais movimentadas receberam também a aplicação de sinalização no piso buscando orientar os passageiros para que mantenham distanciamento adequado enquanto aguardam para embarcar nos trens.

Desde julho, a Trensurb promove a triagem de metroviários para a Covid-19 com a realização diária de medição de temperatura, além de testes rápidos para a doença. Desde então, já foram cerca de 560 testes realizados.

Em novembro, oito estações receberam lavatórios em seus saguões ou áreas de embarque para facilitar a higienização das mãos dos usuários do metrô.

Crédito: Leonardo Marion | Fonte: Assessoria

 

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