Rio Grande do Sul alcança 2 GW de potência em geração própria de energia

Por Gabrielle Pacheco

Nesta quinta-feira (23), o Rio Grande do Sul se tornou o terceiro estado do país a superar a marca de 2 GW de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). A região, agora, se une a Minas Gerais, atualmente com 2,5 GW, e São Paulo, com 2,4 GW.

O estado vem crescendo consideravelmente e, sem dúvidas, irá evoluir ainda mais em 2023.

Outro item em que o Rio Grande do Sul se destaca é na quantidade de unidades consumidoras (UCs, que podem ser casas, apartamentos, comércios, entre outras) beneficiadas pela geração própria de energia. O estado, que conta atualmente com 225 mil UCs, acaba de ultrapassar Minas Gerais (223 mil UCs) e ocupa o segundo lugar nesse quesito, atrás somente de São Paulo, com 280 mil UCs.

“A GD se consolidou ao longo dos últimos anos, em especial em 2022, como a modalidade de energia que mais cresce no Brasil. É importante começar o ano alcançando novos marcos e ampliando a potência em geração distribuída e a quantidade de UCs, como é o caso do Rio Grane do Sul. O estado vem crescendo consideravelmente e, sem dúvidas, irá evoluir ainda mais em 2023”, avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Em pouco mais de um ano, a região dobrou sua capacidade de geração própria de energia, passando de 1 GW em dezembro de 2021 para 2 GW nesta data. Atualmente, os sistemas de geração própria de energia estão presentes em todos os 497 municípios gaúchos, sendo Caxias do Sul a cidade com maior volume de potência instalada (77,4 MW), seguida por Novo Hamburgo (47,2 MW) e Santa Maria (44,2 MW).

A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores gaúchos (produtores e consumidores de energia), com 1,9 GW (98,3%). Mini e micro termelétricas (UTE) estão em segundo lugar (15,8 MW), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH (3,1 MW). “Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, afirma Chrispim.

No Rio Grande do Sul, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 952,9 MW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 478,5 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 365,5 MW e 153,8 MW, respectivamente.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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